Redação #467458
Título: Livros: sinônimo de conhecimento ou de luxo?
12/12/2020
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 25/12/2020
Previsão: 25/12/2020
No clipe musical de "Passarinhos", música cantada por Emicida e Vanessa da Mata, é retratado a história de um jovem engraxate que, cansado de sua miserável rotina, encontra nos livros de um sebo uma nova realidade para sua vida. O vídeo expõe, artisticamente, a importância da leitura e como o ato de ler pode ser revolucionário e prazeroso. Paralelamente, esse é um prazer pouco desfrutado pelos brasileiros, já que a formação de novos leitores é um grande desafio devido à não democratização dos livros e ao desestímulo à leitura.
Em primeiro plano, é indispensável analisar a efetiva elitização do conhecimento que, de maneira cruel, dissolve a oportunidade de acesso aos livros para a maioria da população. Os altos preços das obras disponíveis nas livrarias não condizem com a condição financeira das famílias brasileiras e, consequentemente, provocam a exclusão das mesmas ao mundo literário. Segundo uma pesquisa recente realizada pelo IBGE, mais da metade dos trabalhadores têm uma renda menor que um salário mínimo, o que reforça que o alto custo impossibilita que a maior parte do corpo social tenha acesso aos livros, tornando-os em produtos elitistas.
Outro ponto relevante a ser discutido, é a falta de incentivo do Governo, das escolas e das famílias à leitura, que contribuem, gradativamente, para a perpetuação do desprezo a esse hábito. De acordo com a aclamada poeta da literatura, Cecília Meireles, se uma criança, desde o princípio, tivesse contato com obras-primas sua formação seria processada mais perfeitamente. Mediante a essa ideia, explicita-se a relevância de se encorajar ao costume de ler, para que assim se estabeleça uma sociedade de leitores informados que carregam, de geração em geração, a paixão pela leitura.
Depreende-se, portanto, que a Secretaria de Cultura do Ministério da Cidadania, por meio de verbas governamentais e do auxílio de patrocinadores, crie uma biblioteca digital que contenha "e-books" variados. Desse modo, os preços dos exemplares serão mais coerentes e se utilizará da tecnologia para promover o hábito de ler. Ademais, o Ministério da Educação deve estimular à leitura, através de programas de incentivo nas redes sociais, para provocar o maior interesse nos livros, sejam eles físicos ou digitais. Somente assim, será possível formar uma sociedade leitora onde, histórias como a do menino engraxate sejam cada vez mais comuns entre os brasileiros.
Em primeiro plano, é indispensável analisar a efetiva elitização do conhecimento que, de maneira cruel, dissolve a oportunidade de acesso aos livros para a maioria da população. Os altos preços das obras disponíveis nas livrarias não condizem com a condição financeira das famílias brasileiras e, consequentemente, provocam a exclusão das mesmas ao mundo literário. Segundo uma pesquisa recente realizada pelo IBGE, mais da metade dos trabalhadores têm uma renda menor que um salário mínimo, o que reforça que o alto custo impossibilita que a maior parte do corpo social tenha acesso aos livros, tornando-os em produtos elitistas.
Outro ponto relevante a ser discutido, é a falta de incentivo do Governo, das escolas e das famílias à leitura, que contribuem, gradativamente, para a perpetuação do desprezo a esse hábito. De acordo com a aclamada poeta da literatura, Cecília Meireles, se uma criança, desde o princípio, tivesse contato com obras-primas sua formação seria processada mais perfeitamente. Mediante a essa ideia, explicita-se a relevância de se encorajar ao costume de ler, para que assim se estabeleça uma sociedade de leitores informados que carregam, de geração em geração, a paixão pela leitura.
Depreende-se, portanto, que a Secretaria de Cultura do Ministério da Cidadania, por meio de verbas governamentais e do auxílio de patrocinadores, crie uma biblioteca digital que contenha "e-books" variados. Desse modo, os preços dos exemplares serão mais coerentes e se utilizará da tecnologia para promover o hábito de ler. Ademais, o Ministério da Educação deve estimular à leitura, através de programas de incentivo nas redes sociais, para provocar o maior interesse nos livros, sejam eles físicos ou digitais. Somente assim, será possível formar uma sociedade leitora onde, histórias como a do menino engraxate sejam cada vez mais comuns entre os brasileiros.
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Gabriela pegna
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