Redação #467447
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 25/12/2020
Previsão: 25/12/2020
A Declaração Universal dos Direitos Humanos - 1948 - assegura a todos o bem-estar social. Contudo, é visível que tal direito só existe no papel, já que ao analisar a questão da democracia racial no Brasil, nota-se que esta, indiscutivelmente, não passa de uma teoria. Dessa maneira, é evidente a negligência estatal, aliada à omissão social, funciona como catalisadora do entrave.
A priori, é indubitável que a inércia governamental atua como fator inerente a persistência da problemática. Sob essa perspectiva, vale ressaltar que o poeta brasileiro Hideralgo Montenegro afirma que "o papel do Estado é promover a justiça e a eliminação de toda forma de exploração e desigualdade". Entretanto, é notável que o Poder Público não promove de maneira eficiente a democracia racial no país, uma vez que ela não passa de uma teoria. Destarte, ainda que tenham sido vencidas as suposições racistas que se entranharam na construção social do Brasil, hodiernamente é possível identificar as desigualdades ocorridas entre brancos e não-brancos. Impende, pois, à Máquina Administrativa desconstruir o pensamento de Montenegro, a fim de dimunir o impasse.
Ademais, é inegável o papel de descaso protagonizado pelo corpo social no que tange à questão da democracia racial na conjuntura brasileira. Nesse sentido, observa-se a ratificação da teoria da "Banalidade do mal" da filósofa judia Hanna Arendt, uma vez que o racismo institucionalizado passa desapercebido por uma sociedade cada vez mais individualista. Sendo assim, é nítido que a recusa por parte da malha social em admitir que o racismo está estruturado na sociedade brasileira é o que faz com que essas hierarquias raciais sejam aceitas como "normais".
É imperioso, dessa maneira, uma reação positiva do Estado e do corpo social para mitigar o problema. Para isso, cabe às instituições de ensino - haja vista que essas têm papel socializador - promover atividades educativas voltadas para o tratamento igualitário entre negros, indígenas e brancos, por meio de projetos que envolvam a família, com o intuito de formar indivíduos socialmente ativos e concretizar a democracia racial no Brasil. Além disso, compete ao Congresso Nacional uma firme aplicação das nossas leis, a fim de diminuir o cenário preocupante. Só então, poder-se-á desfrutar de uma sociedade que concretize a conquista de 1948.
A priori, é indubitável que a inércia governamental atua como fator inerente a persistência da problemática. Sob essa perspectiva, vale ressaltar que o poeta brasileiro Hideralgo Montenegro afirma que "o papel do Estado é promover a justiça e a eliminação de toda forma de exploração e desigualdade". Entretanto, é notável que o Poder Público não promove de maneira eficiente a democracia racial no país, uma vez que ela não passa de uma teoria. Destarte, ainda que tenham sido vencidas as suposições racistas que se entranharam na construção social do Brasil, hodiernamente é possível identificar as desigualdades ocorridas entre brancos e não-brancos. Impende, pois, à Máquina Administrativa desconstruir o pensamento de Montenegro, a fim de dimunir o impasse.
Ademais, é inegável o papel de descaso protagonizado pelo corpo social no que tange à questão da democracia racial na conjuntura brasileira. Nesse sentido, observa-se a ratificação da teoria da "Banalidade do mal" da filósofa judia Hanna Arendt, uma vez que o racismo institucionalizado passa desapercebido por uma sociedade cada vez mais individualista. Sendo assim, é nítido que a recusa por parte da malha social em admitir que o racismo está estruturado na sociedade brasileira é o que faz com que essas hierarquias raciais sejam aceitas como "normais".
É imperioso, dessa maneira, uma reação positiva do Estado e do corpo social para mitigar o problema. Para isso, cabe às instituições de ensino - haja vista que essas têm papel socializador - promover atividades educativas voltadas para o tratamento igualitário entre negros, indígenas e brancos, por meio de projetos que envolvam a família, com o intuito de formar indivíduos socialmente ativos e concretizar a democracia racial no Brasil. Além disso, compete ao Congresso Nacional uma firme aplicação das nossas leis, a fim de diminuir o cenário preocupante. Só então, poder-se-á desfrutar de uma sociedade que concretize a conquista de 1948.
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Jullya Rebeka Costa Oliveira
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