Redação #463359
Título: O mito da democracia racial brasileira
02/12/2020
Mesmo após a conquista de sua liberdade, os negros continuam sendo marginalizados, com uma parcela significativa desses não gozando dos mesmos privilégios que os brancos, sendo que as dificuldades econômicas sofridas os impede de terem acesso a muitos direitos tidos como básicos, garantidos pela Carta Magna brasileira, evidênciando que tais conquistas ainda se configuram como uma utopia.
Apesar de representarem mais da metade da população nacional, os negros representam apenas 20% do PIB, sendo a maioria dos indivíduos em situação de emergência social, dos trabalhadores informais e em risco de pobreza. Sendo que a sua espectativa de vida é, em média, 6 anos inferior a dos demais cidadãos, além de apresentarem um IDH 0,3 pontos mais baixo( segundo dados da ONU e IBGE), revelando a agigantada discrepância social existente em um país tido como referência no combate à discriminação racial.
A lei n°7716 considera como crime a prática do racismo, não obstante a maioria das denúncias nem se quer são levadas a julgamento, demonstrando a ineficiência do STF na devida aplicação de tal cláusula federal.
Em seu livro Utopia, Thomas More idealizava a existência de uma sociedade pacífica e sem intolerância, o que, nos dias atuais, se traduz no combate à segregação racial, algo que só será possível com a devida aplicação das leis e no fomento a medidas que visem a completa inserção social dos negros.
Sendo assim, com o fito de sanar tais lacunas comunitárias, são necessárias ações contundentes pelo governo federal, tais como a realização de campanhas que informem os negros acerca de seus direitos e os estimule a realizarem denúncias. Outrossim, o devido cumprimento das leis de integração, pelo STF, e a inclusão de disciplinas escolares intrinsecamente relacionadas ao combate ao racismo e a corrupção auxiliariam na contenção da impunidade e das injúrias raciais.
Apesar de representarem mais da metade da população nacional, os negros representam apenas 20% do PIB, sendo a maioria dos indivíduos em situação de emergência social, dos trabalhadores informais e em risco de pobreza. Sendo que a sua espectativa de vida é, em média, 6 anos inferior a dos demais cidadãos, além de apresentarem um IDH 0,3 pontos mais baixo( segundo dados da ONU e IBGE), revelando a agigantada discrepância social existente em um país tido como referência no combate à discriminação racial.
A lei n°7716 considera como crime a prática do racismo, não obstante a maioria das denúncias nem se quer são levadas a julgamento, demonstrando a ineficiência do STF na devida aplicação de tal cláusula federal.
Em seu livro Utopia, Thomas More idealizava a existência de uma sociedade pacífica e sem intolerância, o que, nos dias atuais, se traduz no combate à segregação racial, algo que só será possível com a devida aplicação das leis e no fomento a medidas que visem a completa inserção social dos negros.
Sendo assim, com o fito de sanar tais lacunas comunitárias, são necessárias ações contundentes pelo governo federal, tais como a realização de campanhas que informem os negros acerca de seus direitos e os estimule a realizarem denúncias. Outrossim, o devido cumprimento das leis de integração, pelo STF, e a inclusão de disciplinas escolares intrinsecamente relacionadas ao combate ao racismo e a corrupção auxiliariam na contenção da impunidade e das injúrias raciais.
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Emanuel Victor da Silva
Jundiai - SP