Redação #457026
Título: O racismo na língua portuguesa
25/11/2020
Mesmo 132 anos a assinatura da Lei Áurea, o Brasil ainda sofre com as marcas de seu passado colonial escravista, o qual tem perpetuado o racismo nos mais diversos campos sociais como econômico, habitacional, de acesso a serviços públicos e na língua portuguesa, posto que muitas expressões utilizadas até os dias atuais têm sua origem advinda do período antirior a proclamação dessa lei.
Apesar de inúmeros avanços no combate ao racismo, o país ainda encontra dificuldades na eliminação de tal pandemia, principalmente devido ao fato de essa se perpetuar na fala da própria população, visto que a língua portuguesa apresenta um enorme volume de palavras e expressões pejorativas aos negros.
Dentre os diversos dizeres populates a apresentar tal cunho estão " criado mudo"( o qual faz referência aos escravos que permaneciam calados enquanto os senhores se alimentavam), " feito nas coxas"( que tange a serviços mal feitos e tem origem no modo artesanal de fabricação de telhas nessa região da perna dos cativos), " mercado negro"( relacionado ao comércio ilegal, enquanto faz alusão ao tráfico negreiro), etc.
Tal situação acentua a decadência moral da sociedade, uma vez que acaba por negar humanidade a muitos cidadãos apenas pela cor da pele, algo inaceitável nos dias atuais e que apresenta, em caráter de urgência, a necessidade de ser combatida.
Portanto, para evitar a perpetuação de tais práticas, se faz necessária a aplicação de leis anti-racistas menos brandas pelo Ministério da Justiça, com o fito de coibir indivíduos que realizem tais atos e reduzir a frequência de tais eventos. Outrossim, para reduzir a propagação dessas " expressões populares", a articulação de campanhas por parte do MEC em parceria com as universidades seria essencial para a conscientização de alunos e pais, além disso a utilização da mídia e de mutirões para a informatização nos bairros também se mostram alternativas viáveis nesse combate.
Apesar de inúmeros avanços no combate ao racismo, o país ainda encontra dificuldades na eliminação de tal pandemia, principalmente devido ao fato de essa se perpetuar na fala da própria população, visto que a língua portuguesa apresenta um enorme volume de palavras e expressões pejorativas aos negros.
Dentre os diversos dizeres populates a apresentar tal cunho estão " criado mudo"( o qual faz referência aos escravos que permaneciam calados enquanto os senhores se alimentavam), " feito nas coxas"( que tange a serviços mal feitos e tem origem no modo artesanal de fabricação de telhas nessa região da perna dos cativos), " mercado negro"( relacionado ao comércio ilegal, enquanto faz alusão ao tráfico negreiro), etc.
Tal situação acentua a decadência moral da sociedade, uma vez que acaba por negar humanidade a muitos cidadãos apenas pela cor da pele, algo inaceitável nos dias atuais e que apresenta, em caráter de urgência, a necessidade de ser combatida.
Portanto, para evitar a perpetuação de tais práticas, se faz necessária a aplicação de leis anti-racistas menos brandas pelo Ministério da Justiça, com o fito de coibir indivíduos que realizem tais atos e reduzir a frequência de tais eventos. Outrossim, para reduzir a propagação dessas " expressões populares", a articulação de campanhas por parte do MEC em parceria com as universidades seria essencial para a conscientização de alunos e pais, além disso a utilização da mídia e de mutirões para a informatização nos bairros também se mostram alternativas viáveis nesse combate.
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Emanuel Victor da Silva
Jundiai - SP