Redação #251360
Título: A institucionalização da morte.
21/11/2020
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 04/12/2020
Previsão: 04/12/2020
No dia 7 de Abril de 2019, o músico Evaldo Rosa dos Santos foi assassinado pelo Exército brasileiro com 257 tiros disparados em seu carro. O episódio em questão reforçou o quanto a estrutura da sociedade brasileira é racista, e Evaldo não será a primeira, nem a última vida negra vítima da violência.
Segundo o Atlas da violência 75% dos homicídios no Brasil são praticados contra pessoas negras. Esse aspecto esboça o quão falha é a política de segurança pública no Brasil, que legitima o racismo institucionalizado e o genocídio da população negra. Outro fator agravante é quando se olha para um dos três principais poderes da República brasileira, que é o Judiciário, com enfoque no STF- Supremo Tribunal Federal, e não tem nenhum Ministro negro; o fato em questão coloca em dúvida a qualidade da política pública de segurança que vá contemplar a população negra.
As vésperas do feriado da Consciência Negra no supermercado Carrefour, João Alberto foi assassinado por dois segurança da loja, mostrando que o genocídio do negro no Brasil não tem dia, hora, lugar e nem data.
Diante dos fatos apresentados, reforço que se faz urgente uma medida constitucional que obrigue o STF - Supremo tribunal Federal a ter 80% do seu corpo jurídico formado por Ministros Negros, e que crie mecanismos jurídicos para instituições de origem privada à exemplo do Carrefour, que cometer crime contra a população negra, seja proibida de exercer qualquer tipo de atividade dentro do território nacional.
Segundo o Atlas da violência 75% dos homicídios no Brasil são praticados contra pessoas negras. Esse aspecto esboça o quão falha é a política de segurança pública no Brasil, que legitima o racismo institucionalizado e o genocídio da população negra. Outro fator agravante é quando se olha para um dos três principais poderes da República brasileira, que é o Judiciário, com enfoque no STF- Supremo Tribunal Federal, e não tem nenhum Ministro negro; o fato em questão coloca em dúvida a qualidade da política pública de segurança que vá contemplar a população negra.
As vésperas do feriado da Consciência Negra no supermercado Carrefour, João Alberto foi assassinado por dois segurança da loja, mostrando que o genocídio do negro no Brasil não tem dia, hora, lugar e nem data.
Diante dos fatos apresentados, reforço que se faz urgente uma medida constitucional que obrigue o STF - Supremo tribunal Federal a ter 80% do seu corpo jurídico formado por Ministros Negros, e que crie mecanismos jurídicos para instituições de origem privada à exemplo do Carrefour, que cometer crime contra a população negra, seja proibida de exercer qualquer tipo de atividade dentro do território nacional.
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Pedro Lucas Rodrigues
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