Redação #249669
Título: O genocídio negro e suas implicações para a democracia
18/11/2020
O artigo 5 da Constituição Federal afirma que todos os cidadãos têm direito aos acessos básicos, contudo esses são, muitas vezes, negados a determinados indivíduos, na maioria dos casos pela cor da pele, principalmente o de ir e vir, do qual negros e cidadãos periféricos acabam sendo destituídos ora pela violência policial ora pela criminalidade dessas regiões.
Mesmo representando 56,1% da população brasileira, pretos e pardos são tratados como cidadãos de segunda classe, sendo que em alguns locais são até 5 vezes mais propensos a serem vítimas de assassinatos que os brancos, além de terem menos acesso a uma educação de qualidade, recebem apenas a metade do salário dos compatriotas de pele clara, têm o dobro de chance de perderem seus empregos e correspondem a mais de 63% de todos os trabalhadores sem carteira assinada da nação( dados de pesquisa demográfica detalhada do IBGE).
Tais desigualdades são consequência de um passado escravista recente, o qual os libertou do trabalho compulsório, mas não das marcas deixadas por ele, posto que a violência e a aversão ao negro ainda persistem na sociedade. Essas situações se comprovam no fato de eles ocuparem os bairros mais afastados, as cidades mais pobres, e violentas, algo que contradiz a concepção de democracia racial aludida por Gilberto Freire em seu livro Casa-Grande e Senzala.
Portanto, para reparar erros históricos, se faz necessária a aprovação de leis de cotas laborais eficazes, pelo Poder Judiciário, com o fito de garantir melhores oportunidades de emprego aos negros, bem como investimentos em segurança a fim de garantir a pacificação das comunidades. Outrossim, a liberação de mais verbas ao MEC, para a ministração de aulas e debates sobre empatia e combate ao racismo, auxiliariam na formação de cidadãos mais tolerantes e militares menos preconceituosos.
Mesmo representando 56,1% da população brasileira, pretos e pardos são tratados como cidadãos de segunda classe, sendo que em alguns locais são até 5 vezes mais propensos a serem vítimas de assassinatos que os brancos, além de terem menos acesso a uma educação de qualidade, recebem apenas a metade do salário dos compatriotas de pele clara, têm o dobro de chance de perderem seus empregos e correspondem a mais de 63% de todos os trabalhadores sem carteira assinada da nação( dados de pesquisa demográfica detalhada do IBGE).
Tais desigualdades são consequência de um passado escravista recente, o qual os libertou do trabalho compulsório, mas não das marcas deixadas por ele, posto que a violência e a aversão ao negro ainda persistem na sociedade. Essas situações se comprovam no fato de eles ocuparem os bairros mais afastados, as cidades mais pobres, e violentas, algo que contradiz a concepção de democracia racial aludida por Gilberto Freire em seu livro Casa-Grande e Senzala.
Portanto, para reparar erros históricos, se faz necessária a aprovação de leis de cotas laborais eficazes, pelo Poder Judiciário, com o fito de garantir melhores oportunidades de emprego aos negros, bem como investimentos em segurança a fim de garantir a pacificação das comunidades. Outrossim, a liberação de mais verbas ao MEC, para a ministração de aulas e debates sobre empatia e combate ao racismo, auxiliariam na formação de cidadãos mais tolerantes e militares menos preconceituosos.
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Emanuel Victor da Silva
Jundiai - SP