Redação #248619
Durante o Período Colonial, muitos negros africanos vieram para o Brasil para trabalhar como escravos. Em virtude disso, a população brasileira é formada em sua maioria por negros, que representam 54% da sociedade atual. No entanto, devido ao descaso estatal e ao racismo estrutural, essa parcela é a menos favorecida da população, o que a torna vítima de exclusão na sociedade. Dessa forma, é fundamental analisar as razões que fazem do genocídio da população negra uma realidade nacional.
Primeiramente, vale ressaltar que 77% dos jovens assassinados no Brasil são negros. Tal fato é corroborado pela negligência do Estado que não oferece acesso igualitário entre negros e brancos às estratégias sociais e políticas de segurança e proteção da cidadania, que incidem de maneira diferenciada nas populações brancas e negras. Dessa forma, tem-se a participação dos agentes dos sistemas de justiça e segurança pública como os principais agressores e responsáveis pela mortandade da população negra, uma vez que a cada 10 homicídios cometidos pela polícia, 7 são jovens negros.
Além disso, é válido pontuar que o racismo estrutural praticado pela sociedade também contribui com essa realidade. Historicamente, o povo negro vivencia condições de vida muito inferiores às de pessoas brancas, mesmo quando comparados à parcela da população branca e pobre. Tal fato é evidenciado pelos indicadores sociais de 2012 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), no qual apontam que aproximadamente 80% da população mais pobre é negra, analfabeta e tem sua renda menor que a dos brancos. Em vista disso, é notável que tais problemáticas favorecem o extermínio de uma parcela social.
Portanto, é evidente a importância do reconhecimento do fenômeno de genocídio da juventude negra como um problema do Estado e sociedade. Nesse viés, é urgente que o Ministério da Justiça e Segurança Pública, junto ao Ministério da Cidadania promovam o enfrentamento da matança dessa juventude excluída como uma das prioridades da gestão pública, por meio da implementação e fortalecimento do Programa Juventude Viva, bem como a ampliação de infraestrutura, equipe e orçamento, a fim de dar maior visibilidade à situação de vulnerabilidade a que está submetida a população negra.
Primeiramente, vale ressaltar que 77% dos jovens assassinados no Brasil são negros. Tal fato é corroborado pela negligência do Estado que não oferece acesso igualitário entre negros e brancos às estratégias sociais e políticas de segurança e proteção da cidadania, que incidem de maneira diferenciada nas populações brancas e negras. Dessa forma, tem-se a participação dos agentes dos sistemas de justiça e segurança pública como os principais agressores e responsáveis pela mortandade da população negra, uma vez que a cada 10 homicídios cometidos pela polícia, 7 são jovens negros.
Além disso, é válido pontuar que o racismo estrutural praticado pela sociedade também contribui com essa realidade. Historicamente, o povo negro vivencia condições de vida muito inferiores às de pessoas brancas, mesmo quando comparados à parcela da população branca e pobre. Tal fato é evidenciado pelos indicadores sociais de 2012 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), no qual apontam que aproximadamente 80% da população mais pobre é negra, analfabeta e tem sua renda menor que a dos brancos. Em vista disso, é notável que tais problemáticas favorecem o extermínio de uma parcela social.
Portanto, é evidente a importância do reconhecimento do fenômeno de genocídio da juventude negra como um problema do Estado e sociedade. Nesse viés, é urgente que o Ministério da Justiça e Segurança Pública, junto ao Ministério da Cidadania promovam o enfrentamento da matança dessa juventude excluída como uma das prioridades da gestão pública, por meio da implementação e fortalecimento do Programa Juventude Viva, bem como a ampliação de infraestrutura, equipe e orçamento, a fim de dar maior visibilidade à situação de vulnerabilidade a que está submetida a população negra.
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Amanda Moura
São Luis - MA