Redação #248554
A expressão genocídio significa o exterminio direcionado à um grupo linguistico, étnico, racial ou religioso e usa-la no cenário brasileiro pode chocar em um primeiro momento, no entanto, ao análisar os dados de institutos de pesquisa federais pode-se concluir que o quadro nacional dispensa eufemismos. Logo, para que a luta contra a perpetuação desse cenário seja efetivado, portanto, é necessário que observemos as ferramentas utilizadas para a construção dele e, também, as estruturas de poder que concretizam ele.
Antes de mais, deve-se considerar os aparatos criados pelo estado, após a abolição da escratura como instituição, para a continuidade da dominação de uma raça (a branca) sobre a outra (a negra). No inicio do século XX houve a tentativa de embranquecimento da raça, por meio da imigração de populações europeias, além disso a aculturação de povos afrodescentes, no entanto, essas ferramentas se toranaram obsoletas em meados do mesmo séculos. Para a perpetuação dessa estrutura, então, o estado construiu novas estrutura, assim o encarceramento em massa dos negros no Brasil se deu, isso é evidente quando observamos que, segundo dados do ministerio da justiça, 70% da população carcerária é composta por eles, além disso existe a guerra ao crime, da qual é a períferia que tem que arcar com os ônus das operações policias, vide os casos de João Pedro e Agatha Felix, que são apenas os que mais repercutiram na midia. Ainda vale ressaltar que essa repressão contrasta com expressão de negros na política que, de acordo com dados do TSE, compõem menos de 5% dos candidatos eleitos em 2018.
Achille Mbembe, um teórico político camaronês, dissertou sobre a soberânia do estado quando esta se ao decidir quem deve viver e quem deve morrer, a essa estrutura ele deu o nome de Necropolitica. Como foi evidenciado, nós vivemos em uma nação, assim como muitas outras, onde houve uma manutenção dessa condição ao longo do século XX, isto é, a divisão racial se cristalizou nas estruturas de poder do Estado, para concluir que a classe dominante é, também, a raça branca, basta que se olhe para qualquer institução governamental e notar que pouquissimos negros assumem cargos de poder no Brasil, para que se tenha uma visão mais concreta desse dado empirico vale observar a posteriori que nas eleições de 2018, de acordo dados do TSE, menos de 5% dos candidatos eleitos foram negros.
Fica Claro, portanto, que as estruturas de dominação estão consolidadas no cenário brasileiro e que a luta contra o genocídio da população negra é uma taréfa ardua, porém necessária. Para que isso se concretize, é preciso que negros sejam postos em cargos de poder, afim de que as políticas afirmativas possam ser redigidas e cumpridas, de modo a favorecer a população negra a desenvolver consciencia de seu papela na construção de um país verdadeiramente democratico,isto é, fazendo com que percam os antolhos construidos ao longo de séculos
Antes de mais, deve-se considerar os aparatos criados pelo estado, após a abolição da escratura como instituição, para a continuidade da dominação de uma raça (a branca) sobre a outra (a negra). No inicio do século XX houve a tentativa de embranquecimento da raça, por meio da imigração de populações europeias, além disso a aculturação de povos afrodescentes, no entanto, essas ferramentas se toranaram obsoletas em meados do mesmo séculos. Para a perpetuação dessa estrutura, então, o estado construiu novas estrutura, assim o encarceramento em massa dos negros no Brasil se deu, isso é evidente quando observamos que, segundo dados do ministerio da justiça, 70% da população carcerária é composta por eles, além disso existe a guerra ao crime, da qual é a períferia que tem que arcar com os ônus das operações policias, vide os casos de João Pedro e Agatha Felix, que são apenas os que mais repercutiram na midia. Ainda vale ressaltar que essa repressão contrasta com expressão de negros na política que, de acordo com dados do TSE, compõem menos de 5% dos candidatos eleitos em 2018.
Achille Mbembe, um teórico político camaronês, dissertou sobre a soberânia do estado quando esta se ao decidir quem deve viver e quem deve morrer, a essa estrutura ele deu o nome de Necropolitica. Como foi evidenciado, nós vivemos em uma nação, assim como muitas outras, onde houve uma manutenção dessa condição ao longo do século XX, isto é, a divisão racial se cristalizou nas estruturas de poder do Estado, para concluir que a classe dominante é, também, a raça branca, basta que se olhe para qualquer institução governamental e notar que pouquissimos negros assumem cargos de poder no Brasil, para que se tenha uma visão mais concreta desse dado empirico vale observar a posteriori que nas eleições de 2018, de acordo dados do TSE, menos de 5% dos candidatos eleitos foram negros.
Fica Claro, portanto, que as estruturas de dominação estão consolidadas no cenário brasileiro e que a luta contra o genocídio da população negra é uma taréfa ardua, porém necessária. Para que isso se concretize, é preciso que negros sejam postos em cargos de poder, afim de que as políticas afirmativas possam ser redigidas e cumpridas, de modo a favorecer a população negra a desenvolver consciencia de seu papela na construção de um país verdadeiramente democratico,isto é, fazendo com que percam os antolhos construidos ao longo de séculos
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Yuri Camejo
Porto Alegre - RS