Redação #247902
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 30/11/2020
Previsão: 30/11/2020
No dia 25 de maio de 2020, George Floyd, negro, foi assassinado por um policial que não quis tirar o joelho de seu pescoço. Análogo a este acontecimento, é inegável que a morte de George Floyd, apesar de sua repercussão mundial inédita, não foi a primeira nem a última vez que algo assim aconteceu. Nesse sentido, a luta contra o genocídio da população negra sofre de muitos empecilhos, que vem principalmente do racismo estrutural. Sob essa ótica, pode-se afirmar que a hierarquia dos tempos de escravidão e a idealização da supremacia branca corroboram ainda mais a gravidade desta problemática.
Primeiramente, deve-se ressaltar que este problema não é atual, mas só agora graças ao amplo acesso a informação tem sido mais reconhecido. Na Paraíba, segundo o Atlas da Violência, 8,9 negros morrem a cada 1 pessoa não negra. A partir disso, pode-se concluir que num país como o Brasil, onde-se há uma maioria da população não branca, há um descaso com a vida da população negra, o que reflete fatores como o país ter sido o último no ocidente a abolir a escravidão, tendo uma forte cultura escravocrata.
Em segundo plano, outro aspecto importante acerca desta óbice é a crescente onda de supremacistas brancos surgindo no mundo. Segundo a ADL (Liga de Antidifamação), a distribuição de propaganda de supremacia branca nos Estados Unidos cresceu 182% em 2018 ao serem contabilizados 1.187 casos, estatística essa que não surpreende, graças a ajuda do atual presidente americano ao se recusar a criminalizar estes atos de xenofobia. Consequentemente a isso, racistas se sentem mais à vontade ao destilar ódio contra minorias, negros principalmente, que sentem medo ao viver num país que não os defende.
Fica evidente, portanto, que faz-se mister uma maior preocupação no combate a violência contra os negros. Nesse âmbito, cabe a ONU (Organização das Nações Unidas), promover uma maior punição para países que não garantam uma mínima segurança a população negra e outras minorias, que por meio do uso da declaração universal dos direitos humanos, respeite-se a igualdade racial, ao qual não se comunica com o ideal supremacista, -a fim de que a morte de uma pessoa negra seja mais que um número para as estatísticas-. Apenas assim, o mundo dará o primeiro passo para que casos como o de George Floyd não sejam mais repetidos.
Primeiramente, deve-se ressaltar que este problema não é atual, mas só agora graças ao amplo acesso a informação tem sido mais reconhecido. Na Paraíba, segundo o Atlas da Violência, 8,9 negros morrem a cada 1 pessoa não negra. A partir disso, pode-se concluir que num país como o Brasil, onde-se há uma maioria da população não branca, há um descaso com a vida da população negra, o que reflete fatores como o país ter sido o último no ocidente a abolir a escravidão, tendo uma forte cultura escravocrata.
Em segundo plano, outro aspecto importante acerca desta óbice é a crescente onda de supremacistas brancos surgindo no mundo. Segundo a ADL (Liga de Antidifamação), a distribuição de propaganda de supremacia branca nos Estados Unidos cresceu 182% em 2018 ao serem contabilizados 1.187 casos, estatística essa que não surpreende, graças a ajuda do atual presidente americano ao se recusar a criminalizar estes atos de xenofobia. Consequentemente a isso, racistas se sentem mais à vontade ao destilar ódio contra minorias, negros principalmente, que sentem medo ao viver num país que não os defende.
Fica evidente, portanto, que faz-se mister uma maior preocupação no combate a violência contra os negros. Nesse âmbito, cabe a ONU (Organização das Nações Unidas), promover uma maior punição para países que não garantam uma mínima segurança a população negra e outras minorias, que por meio do uso da declaração universal dos direitos humanos, respeite-se a igualdade racial, ao qual não se comunica com o ideal supremacista, -a fim de que a morte de uma pessoa negra seja mais que um número para as estatísticas-. Apenas assim, o mundo dará o primeiro passo para que casos como o de George Floyd não sejam mais repetidos.
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Allysson Souza
João Pessoa - PB