Redação #245409
Mesmo com a abolição da escravatura( em 1888) e as leis anti-racismo( com a Constituição de 1988), a situação de muitas minorias continua sendo marcada pela exclusão, marginalidade, subempregos e ofensas relativas às suas características fenotípicas. Tais situações revelam que, apesar dos inúmeros avanços, muitas ações ainda devem se proceder para a garantia de sua inserção social.
Apesar de serem componentes de nossa sociedade há séculos, os negros sofrem com o racismo enraizado na cultura brasileira, ainda que muitas medidas já tenham sido tomadas em contrapartida, como a implementação de cotas raciais e o ensino da história e literatura africana nas escolas. Entretanto, tais feitos não garantiram sua definitiva inclusão no mercado de trabalho, posto que esses chegam a receber 50% menos que os brancos, além de serem a maioria esmagadora dos habitantes abaixo da linha da pobreza, segundo dados do IBGE.
Em seu livro Casa-Grande e Senzala, o sociólogo Gilberto Freire afirma que o contato entre as diversas etnias levaria à eliminação do racismo, afirmando ser o Brasil uma "democracia racial", onde haveria a anulação total do preconceito, algo que ainda não ocorreu. No entanto, tais idéias foram amplamente pelo mundo, com diversos países, como os EUA, a se inspirarem nesse suposto modelo de nação igualitária para a implementação de medidas de inclusão social.
Embora apresentem muitos defeitos, são inegáveis os benefícios das políticas sócio-educativas promovidas pelo governo brasileiro, como as cotas universitárias( as quais quadruplicaram o número de negros no ensino superior em menos de duas décadas). Conquanto, novas ações ainda precisam ser implementadas, exigindo a articulação conjunta dos governos( federal e estadual) e dos ministérios, para possibilitar melhoria da educação, multas a empresas que discriminem funcionários, e programas de melhor distribuição de renda, com o fito de sanar as lacunas sociais existentes.
Apesar de serem componentes de nossa sociedade há séculos, os negros sofrem com o racismo enraizado na cultura brasileira, ainda que muitas medidas já tenham sido tomadas em contrapartida, como a implementação de cotas raciais e o ensino da história e literatura africana nas escolas. Entretanto, tais feitos não garantiram sua definitiva inclusão no mercado de trabalho, posto que esses chegam a receber 50% menos que os brancos, além de serem a maioria esmagadora dos habitantes abaixo da linha da pobreza, segundo dados do IBGE.
Em seu livro Casa-Grande e Senzala, o sociólogo Gilberto Freire afirma que o contato entre as diversas etnias levaria à eliminação do racismo, afirmando ser o Brasil uma "democracia racial", onde haveria a anulação total do preconceito, algo que ainda não ocorreu. No entanto, tais idéias foram amplamente pelo mundo, com diversos países, como os EUA, a se inspirarem nesse suposto modelo de nação igualitária para a implementação de medidas de inclusão social.
Embora apresentem muitos defeitos, são inegáveis os benefícios das políticas sócio-educativas promovidas pelo governo brasileiro, como as cotas universitárias( as quais quadruplicaram o número de negros no ensino superior em menos de duas décadas). Conquanto, novas ações ainda precisam ser implementadas, exigindo a articulação conjunta dos governos( federal e estadual) e dos ministérios, para possibilitar melhoria da educação, multas a empresas que discriminem funcionários, e programas de melhor distribuição de renda, com o fito de sanar as lacunas sociais existentes.
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Emanuel Victor da Silva
Jundiai - SP