Redação #1285912

No romance "Utopia", do escritor inglês Thomas Morus, é idealizada uma sociedade desprovida de problemas. Entretanto, não é observada a concretização dessa obra fictícia no tocante aos impactos sociais da inflação econômica no Brasil. Tal conjuntura ocorre não somente em razão da ineficácia de planejamentos estratégicos governamentais, mas também pelo consumo populacional exacerbado de produtos e serviços.

Sob esse viés, destaca-se a falta de eficácia de planejamentos estratégicos por parte do Governo federal. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado pela sociedade. Contudo, é visível a dificuldade de aplicação dessa afirmativa, visto que, de acordo com o "Relatório Focus, do Banco Central", a taxa inflacionária brasileira subiu para 5,89%", uma vez que, pela escassez de eficiência do poder judiciário em efetivar legislações mais competentes que assegurem a diminuição do custo de produção e emissão de papel-moeda, a desigualdade social é disseminada e esse deplorável panorama é arquitetado.

Ademais, é válido ressaltar a consumação exagerada de produtos e serviços por parte da população, como outra conduta propagadora do problema. A exemplo disso, pode-se citar o filme "Os Delírios de Consumo de Becky Bloom" em que é apresentada a situação da personagem Rebecca, que pela vontade extremista de querer ter status na comunidade, nunca fica satisfeita com o que possui e compra cada vez mais, ficando assim endividada. Logo, pressupõe que pelas pessoas quererem se enquadrarem em um padrão social difundido, o desejo de consumir cresce cada vez mais, produzindo assim a privação dos elementos primordiais para que a inflação seja combatida.

Urge, portanto, que o Ministério do Planejamento e Orçamento, órgão responsável por planificar custos e analisar a viabilidade de projetos, ministre subsídios para o investimento em políticas públicas. Tal ação deverá ocorrer atraés da ampliação de programas e propostas que visem aumentar a taxa Selic, amplificando a taxa de juros básicos para desestimular a alta taxa inflacionária e amenizar a exclusão social, e eleboração de campanhas que preguem a importância de manter o consumo populacional equilibrado, a fim de mitigar os impactos sociais da inflação econômica no Brasil. Assim, será possível consolidar alguns aspectos da "Utopia" de Morus.