Redação #1272593
Segundo o filósofo alemão Hans Jonas, o homem deve agir de modo que os efeitos de suas ações sejam compatíveis com a permanência de uma autêntica vida humana sobre a terra. Contudo, a população brasileira não age dessa forma, considerando que, por exemplo, que o consumo excessivo de plástico precisa ser reduzido, para que possa ser efetivada a fala desse pensador. Da mesma maneira que o consumo cotidiano dos brasileiros é exagerado, o impacto às suas próprias saúdes também é. Em primeiro lugar, deve-se destacar que, no dia a dia dos cidadãos, há grande consumo de materiais feitos de plástico, por serem, de certo modo, muito usuais. A exemplo disso, três milhões de sacolas são distribuídas a cada duas horas no Brasil, tornando-se uso cotidiano dos brasileiros. Tendo em vista que, para muitos, o uso excessivo é imperceptível que já se tornou algo normal e utilizado de modo exagerado. Embora, utensílios feitos de plástico - tais como, copos, pratos, saco, etc - tem importância no cotidiano e é usado muitas vezes no dia a dia, a utilização imoderada e inconsciente aumenta a demanda desse produto na vida da população. Dentre os problemas ocasionados pela utilização hiperbólica, acentua-se os danos que o material traz para a saúde humana. Aliás, um estudo da Universidade Newcastle afirma que o ser humano consome, em média, um cartão de crédito por semana, ou seja, ingerem plástico frequentemente, o qual pode gerar problemas sérios à saúde. A exemplo dos alimentos dispostos em embalagens plásticas, que contém substâncias perigosas na sua composição, liberadas pelo aquecimento do recipiente. Em virtude do uso excessivo, muitos ingerem essa substâncias, o que acaba por trazer sérios riscos e a contribuir para uma maior propensão de doenças, uma vez que esses ingredientes no organismo são nocivos, e o uso excessivo aumenta esses riscos. No entanto, a população consome por ser prático e costumeiro, e acarreta em danos futuramente, por falta de conscientização e de informações necessárias, que, se houvessem, por certo, a utilização em excesso e os danos diminuiriam. Afinal, todos devem preservar suas saúdes, e ter o controle de suas próprias ações. A sociedade, portanto, deve tomar ciência desses impactos, gerados por seus próprios atos. Logo, as ONGs e institutos governamentais, por meio de campanhas informativas, devem conscientizar a população sobre os perigos por trás da utilização de materiais feitos de plástico, a fim de reduzir o consumo diário - bem como fazer a troca desses utensílios por outros menos prejudiciais à saúde. Assim, o homem agirá dentro do que foi citado pelo filósofo.
-