Redação #1271893
Previsão: 08/03/2023
De acordo com a Consituição Federal do Brasil, de 1988, é dever do Estado garantir a educação e a segurança às crianças e adolescentes. Entretanto, o não cumprimento disso é evidente, visto que,segundo o IBGE, aproximadamente 300 mil jovens entre 6 e 18 anos não frequentam as escolas, enquanto aproximadamente 50% da população entre 14 e 17 anos está envolvida em relações de trabalho. Com base nesses dados, é ingênuo acreditar que as questões de evasão escolar e de trabalho infantil não estão sendo negligenciadas pelo governo ao longo dos anos.
Primordialmente, vale destacar que as altas taxas de trabalho na juventude tem origem na desigualdade social, pois a maior parte dos jovens inseridos no mercado de trabalho integram camadas mais baixas da população brasileira, ou seja, geralmente, são "obrigados" a trabalhar para suprir suas próprias necessidades básicas. Diante disso, muitos desses adolescentes decidem abandonar completamente ou parcialmnete os estudos para melhorar sua situação de vida.
Ademais, também é notório que a estrutura escolar brasileira é precária, não conseguindo garantir a segurança dos alunos e a qualidade do seu aprendizado. Segundo pesquisas do site "G1", cerca de 81% dos jovens que abandonaram a escola estavam insatisfeitos com o ambiente escolar e a capacitação dos profissionais acadêmicos. Essa situação é caótica, contudo, mutável.
Convém, portanto, ao Estado, em parceria com os institutos educacionais, elaborar campanhas que visem diminuir a evasão escolar e possiblitar a relação mútua entra trabalho e escola, através de um maior investimento público em escolas,da flexibilização de horários escolares e de auxílios a estudantes de baixa renda. Dessa forma, a sociedade será beneficiada, pois garantir a educação da população, é garantir a ordem e o progresso da nação.
Encantado - RS