Redação #1269961
Previsão: 24/02/2023
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, aponta em pesquisa que mais de 2,5 milhões de crianças e adolescentes vivenciam a situação de trabalho e como consequência não frequentam a escola. Tal ocorrência é notória em nossa sociedade. Há uma série de fatores que desencadeiam esta ocorrência tais como: a baixa escolaridade do família, como também a própria exploração infantil feita pelos pais.
Em primeira análise, a pesquisa do IBGE traz como uma de suas causas a baixa escolaridade dos familiares das crianças marginalizadas. A partir do momento que a família acredita que a escola não é de fundamental importância para esses jovens, a possibilidade da evasão escolar aumenta, assim como o ingresso precoce nos mercados de trabalho. A amostra realizada pela Unicef, mostra que 26% dos adolescentes entre 15 e 17 anos que trabalham não possuem acesso a educação. Por isso os investimentos nas escolas por meio do Estado é de fundamental importância.
Em segundo plano, a exploração infantil feita pelos próprios pais desses jovens é outro fator que eleva o indice do trabalho infantil e a evasão escolar. Em um levantamento da Secretaria Municipal de Assistência Social, constataram que havia 70 mulheres que usavam as crianças, principalmente bebês de colo, para vender mercadorias ou pedir dinheiro. Isso ocorre devido a má fiscalização dos órgão públicos nas ruas, com isso deve se implementar fiscalizações por incentivo do Estado afim de combater a exploração de crianças e adolescentes pelos pais.
Contudo, o Ministério da Educação junto ao Conselho Tutelar, devem promover palestras e maior fiscalização nas cidades brasileiras, com o objetivo de por fim no trabalho infantil e na evasão escolar. Dessa forma, garantindo melhoras na qualidade de vida dessas crianças e desses jovens.
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