Redação #1269481
A alteridade é o exercício de se colocar no lugar do outro, e o perceber como uma pessoa singular e subjetiva. Desse modo, percebe-se que na questão do trabalho infantil falta a aplicação desse conceito por parte dos poderes públicos, o que provoca inúmeros problemas à coletividade. Assim, é imperioso o debate disso, com foco em que essa exploração é grave e os motivos que traz essa consequência a tona são necessários para discutir.
Inicialmente se dá pela negligência governamental. Sobre isso, o filósofo Thomas Hobbes, dentro da obra "O Leviatã", afirma que é função do Estado, a partir do Contrato Social, a imposição da ordem e das garantias naturais ao indivíduo. No entanto, esse mesmo ente provoca tal exploração a partir do momento em que ele não efetiva o direito á lei no art. 7º, inc. XXXIII, proíbe qualquer trabalho para menores de 16 anos [...]. Com isso, a cidadania é colocada em um plano imaginário e o óbice persiste.
Outrossim, torna-se imprescindível referenciar Sêneca, grande filósofo do Império romano, que, uma vez afirmou: "Não estudamos para a vida, mas para a escola." Todavia, quando se adentra a realidade hodierna, as escolas, uma das principais ferramentas de formação de opinião, não segue essa ideia com o seu método de ensino falho trazendo uma geração sem o conhecimento basico.
Deste modo, fica evidente que são fundamentais a criação de alternativas para amenizar o impasse citado. Para isso, os Interlocutores da informação, como noticiários televisivos e canais da imprensa em outras plataformas, devem promover a relevância sobre o trabalho infantil, por meio de vídeos e debates com especialistas na área. Isso com a finalidade de conscientizar e notificar o público. Logo, o trabalho infantil será intermediado no século XXI.
Itanhaém - SP