Redação #1268344
Desde a chegada dos colonizadores ao Brasil, há uma tendência de imposição de uma única cultura em detrimento as diversas tradições pré-existentes. Tal circunstância implica estorvos a promoção dos grupos tradicionais brasileiros como: a marginalização destes e a desinformação desses povos.
Em primeira análise, é válido o distanciamento dessas comunidades e povos da integridade social, haja vista a tardia extinção de zoológicos humanos, sendo o último fechado em meados do século XIX e, portanto, o quão presente ainda se faz o preconceito e marginalização de povos e comunidades nativas, vistas alheias a vivência em sociedade.
Em segundo análise, é lícito expor a carência de informações e dados fornecidos a população à respeito da cultura dos povos traficionais. Como exemplifica a obra "O Triste Fim de Policarpo Quaresma", na qual o major Policarpo demonstra as incansáveis buscas e pesquisas sobre a cultura dos grupos tradicionais por carência de dados e entraves ao acesso a esse conhecimento que tem como consequência a desvalorização desses povos.
Portanto, é mister que o governo em atuação em seu Setor Executivo garanta a participação efetiva de grupos nativos à política e à sociedade hodierna, por meio de pesquisas de campo, para que, conhecendo as carências e necessidades dessas comunidades, possa atendê-las. Ademais, é necessário que o Ministério da Cultura e da Cidadania realize campanhas publicitárias e cartilhas com o tema "Conhecendo os Cerces(povos) Brasileiros", por meio de investimentos em pesquisas e em contratações de historiadores, para que estes possam, assim como Policarpo, viabilizar o acesso a informação sobre as tradições que nos cercam e com isso mitigar o processo de desvalorização desse povos.
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