Redação #1268314
Previsão: 25/01/2023
Desde o iluminismo
, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto,quando se observa as alternativas para a melhoria do tratamento de saúde mental no Brasil. No Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela depressão e o abuso de substâncias. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.
É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que no Brasil, a depressão rompe essa harmonia, haja vista que o homem saudável é aquele que possui um estado mental e físico em perfeito equilíbrio.
Outrossim, destaca-se o abuso de substâncias como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada a exterioridade, generalizada e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o fator mais comum para o abuso de substâncias é a depressão.
É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, o ministério da saúde deve lançar novas estratégias, promovendo a qualidade de vida dos pacientes. Como ja dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por psicólogos, que discutam o combate a depressão, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria caverna de Platão.
-