Redação #1267941
Durante a colonização do Brasil, os nativos da terra tiveram, conta a sua vontade, a imposição dos portugueses sob seu povo. Logo, na contemporaneidade, os reflexos resultados do massacre indígena se propaga com muita força, principalmente em questões territoriais no norte do país, por consequência do avanço do agronegócio. Entretanto, o reconhecimento desses povos como sendo tradicionais do Brasil, juntamente com os pescadores e quilombolas, ainda é um desafio perante a sociedade, seja pela desvalorização da cultura de outrem, seja pelo preconceito instaurado em toda população.
Primeiramente, é necessário compreender a importância que cada cultura ímpar tem para a diversificação da população nacional. Contudo, a ignorância perversa se propaga igual ao fogo em palha seca, casos ocorridos no Pará, local de maior conflito por território do país e, também, pelo alto número de povos indígenas brutalmente assassinados pelo capitalismo e egoísmo social. Segundo Sócrates, filósofo antigo, a virtude do homem é o conhecimento, portanto, sem tal atributo, o homem é apenas uma máquina padronizada que tende a exilar toda diferença. Por isso, ter a ascensão dos autóctones é urgente, mas necessita de um viés político capaz de sustentar e mediar todo e qualquer conflito imposto pela sociedade excludente.
Por conseguinte, a negligência é um fator comum e visível na população brasileira, inerente aos tradicionais costumes, como a pesca e o fortalecimento de comunidades quilombolas. Dessa forma, marginalização é uma consequência do preconceito para os portadores desses costumes étnicos, culturais e, também, como única fonte possível de renda, tendo em vista que moradores do litoral tendem a aproveitar de certas temporadas de pesca para sobreviverem e tornar possível o comércio nacional do autônomo. Além disso, a segregação regional é díspare em todo país, já que o estado da Bahia é o maior portador dessas tradições culturais, segundo o site "G1.com". Sendo assim, torna-se necessário a visibilidade de todos.
Destarte, que os desafios para a valorização e o reconhecimento aos povos tradicionais é consequência da ignorância e do preconceito social, é de extrema urgência a adoção de medidas para reverter todo impasse. Nesse sentido, o MDS(Ministério do Desenvolvimento Social) precisa desenvolver políticas públicas, por meio de pesquisas e medidas judiciais, com o intuito de promover o crescimento e a ascensão dos costumes tradicionais brasileiros, além de fazer a divulgação por intermédio da mídia -maior difusora de opiniões. Em síntese, essas políticas públicas precisam amparar financeira e socialmente todos aqueles com problemas para a disponibilização e usufruto de sua cultura no âmbito nacional, o que possibilita a ascese. Somente assim os problemas serão mitigados, e o Brasil se tornará o mais virtuoso e privilegiado por sua múltipla cultura.
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