Redação #1262623
O filósofo brasileiro Raimundo Teixeira de Mendes, em 1889, adaptou o lema positivista "Ordem e Progresso" não só para a bandeira nacional, mas também, para os herdeiros da pátria, que no contexto hodierno, enfrenta significativos estorvos para seu desenvolvimento. Lamentavelmente, entre eles, Os preconceitos no futebol brasileiro representa uma antítese ao máximo símbolo pátrio, uma vez que tal postura resulta em desordem e regresso do desenvolvimento social. Esse lastimável panorama é calcado na inoperância estatal e tem como consequência a exclusão de grupos minoritários do esporte que é mundialmente conhecido.
De início, assim como pontuou o economista inglês Murray Rothbard, uma parcela dos representantes governamentais, ao se orientar por um viés individualista e visar um retorno imediato de capital político, negligencia a conservação de direitos sociais indispensáveis, como o direito de usar adereços e bandeiras referentes à sexualidade nos estados de futebol, como tem sido noticiado a realidade que enfrentaremos na Copa do Mundo do Qatar. Portanto, é notório que a omissão do Estado perpetua os preconceitos no Brasil.
Por conseguinte, engendra-se, a violência verbal e, principalmente física direcionada para estes grupos, caracterizada por ações sem punição em casos de homofobia e racismo, que são televisionados por todo o país. Diante de tal exposto, temos o caso de torcedores paranaenses que cometeram racismo com torcedores nordestinos, chamando os mesmos de macacos e burros. Logo, é inadmissível que esse cenário contiue a perdurar.
Depreende-se portanto, que é mister a atuação governamental para com estes preconceitos. Assim, a fim de mititgar a problemática, cabe ao Poder Executivo Federal, mais especificamente o Ministério do Esporte, a identificação e punição severa e pública destes indivíduos. Tal ação deverá ocorrer por meio de denúncias a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Somente assim, diante da conjuntura de tais ações, os brasileiros verão o progresso na Bandeira Nacional como uma realidade.
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