Redação #1262367
Previsão: 25/11/2022
A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê a educação de crianças e adolescentes como dever do Estado e da família. Conquanto, tal prerrogativa não se reverbera com ênfase na prática quando se observam os índices de evasão escolar no Brasil. Esta problemática é uma grave ruptura no processo de desenvolvimento e uma forte evidência da segregação de classes que a muito assolam a pátria. Dessa forma, ambas as ideias serão pautadas com o devido embasamento nos parágrafos redigídos a seguir.
A princípio, é necessário postular que a educação é um dos principais pilares que sustentam uma nação e a bússola que guia seu progresso. Assim, quando esta é deixada de lado-por qualquer razão que seja- o país é posto em desvantagem socioeconômica. Deste modo, é preciso cobrar um posicionamento estatal rígido acerca do tema.
Além disso, são perceptíveis, e quase palpáveis, as discrepâncias que permeiam a sociedade brasileira com relação a este assunto. Uma breve consulta ao IBGE, esclarece que, dentre as classes mais favorecidas, os índices de indivíduos que possuem o ensino fundamental e superior completos são, inegavelmente, elevados, se comparados aos dados referentes à população mais pobre. Tal discriminação é uma violação do artigo constitucional que afirma que a educação é direito de todos; sendo assim, não pode ser tolerada.
Portanto, é inadiável a adoção de uma postura severa do Estado, que, por meio de fortes investimentos direcionados ao MEC e ao ECA, deve implantar novas leis e projetos sociais, que amparem famílias de baixa renda com um determinado valor mensal para cada membro cadastrado no Sistema Educacional Brasileiro, afim de diminuir consideravelmente o percentual de evasão escolar e construir um futuro próspero para a nação.
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