Redação #1258849
Previsão: 23/11/2022
   Segundo a Declaração Universal dos direitos humanos,todo indivíduo tem direito a dignidade e respeito, porém tal prerrogativa não se verbera em nossa sociedade, com casos de desrespeito à indivíduos acima do peso. Essas ações precisam ser combatidas tanto por parte da conscientização popular quanto governamental.
     Em primeira análise, uma pesquisa realizada pelo IBGE, mostrou que a população obesa do país dobrou de 12,2% em 2002 e 2003 para 26,8% em 2019. Esses casos são explicados pelo aumento dos distribuídos alimentares decorrentes da ansiedade e da depressão,consequência da sociedade contemporânea acelerada. Diante disso, os indivíduos sofrem com a pressão da estética "perfeita",de corpos magros e definidos- baseada na padronização feita pela indústria cultural- assim recebendo insultos e piadas depreciativas por parte da população não obesa, caracterizando casos de gordofobia.
       Ademais, o Estado não demonstra devida importância a esses casos,pois gordofobia não se enquadra como crime,apenas acarreta um processo de injúria e danos morais deixando os agressores sem devida punição e as vítimas desamparadas, além disso o Estado não se preoucupa com a devida acessibilidade para essas pessoas ,porque ocorre a padronização dos espaços para pessoas magras,como as catracas apertadas nos transportes públicos e espaços reduzidos em ambientes.
        Portanto, é notório que o Estado como estrutura política, social e jurídica deve garantir a dignidade aos indivíduos ,assim como na Declaração dos direitos humanos, por meio de leis que garantam amparo as vítimas e punições aos agressores, além de uma reforma estrutural nos espaços públicos garantindo acessibilidade e campanhas de conscientização da gravidade dos insultos contra pessoas obesas.
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