Redação #1255968
Previsão: 17/11/2022
Na obra nacional "Holocausto brasileiro", a autora Daniela Alves relata as barbaridades cometidas contra os internos do maior manicômio do Brasil, no século XX. De forma análoga a isso, podemos observar que, ainda hoje em dia, a luta antimanicomial em solo brasileiro enfrenta diversas dificuldades, tais como a ineficácia do Governo Federal e a ignorância da maior parte do povo em relação ao assunto.
Sob esse viés, nota-se que há grande imperícia e descaso do Governo Federal em relação à causa supracitada. Os programas já oferecidos para a parcela da população que sofre de problemas psiquiátricos, tais como o CAPS â€" Centro de atendimento psicossocial â€", apresentam grande déficit de infraestrutura e baixo atendimento da população. Há ainda um baixo investimento nesses programas. Enquanto o Estado continuar com sua omissão e inércia, nada nesse cenário sofrerá alterações.
Ademais, é inquestionável o quanto a falta de conhecimento, aliado ao preconceito característico ligado a tudo o que é diferente do considerado padrão, prejudica a luta antimanicomial no país. Segundo o cientista Albert Einstein "é mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito ". Logo, podemos perceber o quão urgente se faz a necessidade de combatermos a desinformação e os pré-conceitos que ainda assolam uma grande parcela do povo brasileiro.
Portanto, mostra-se indispensável que o Ministério da Saúde, junto ao Governo federal, financiem e promovam instituições que tratem a humanização ao trato de pacientes da ala psiquiátrica. Mais que isso, é necessário que profissionais da área, junto ao Ministério da Educação, articulem e desenvolvam projetos públicos que visem diminuir a ignorância de grande parte da população nacional sobre esse assunto.
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