Redação #1238572
Previsão: 28/10/2022
A pandemia deixou vários rastros de devastação no nosso país. Um deles é o desemprego, e por consequência, a grande quantidade de pessoas que perderam tudo e foram parar na rua. Isso é resultado de políticas irresponsáveis que visaram somente a taxa de infecção do Covid - 19, não foram sensíveis com o trabalhador e disseminaram muitas fake news sobre o tratamento precoce contra o vírus, que aliás, foi eficaz onde foi adotado, e que com certeza, se tivesse sido utilizado largamente no Brasil, teríamos hoje muito menos mortes, muito menos desemprego, e um número drasticamente menor da populaçao de rua.
Descorda de mim? Vamos aos fatos. Em 2019, tínhamos em torno de 24.000 pessoas em situação de rua. Já em 2021, a população nessa condição cresceu para aproximadamente 32.000 pessoas, conforme a CNN. Imagine um cidadão que depende de vender água no farol, churrasco na esquina, bala de coco na praça; de repente, o mesmo se encontra impedido de vender seus produtos. O que ele faz? O que você faria? Infelizmente, a verdade é que embora o governo federal criou o Auxílio Emergencial, para muitos não foi suficiente, forçando-os a viverem sob o peso da miséria e humilhação e, na rua.
Diante disso, conclui-se que o que foi feito em nome da ciência, não foi ciência, na minha opinião. Quando o serviço essencial era trabalhar no hospital ou no mercado, para alguns , para milhões de brasileiros, era o que troussesse o pão para a casa. Até o próprio diretor da OMS reconheceu que em paíse subdesenvolvidos e em desenvolvimento, a realidade era completamente diferente. Imagine se o tratamento mencionado no primeiro parágrafo tivesse sido realmente levado a sério. Não teríamos de precisar de fechar portas de comércios de trabalhadores e, consequentemente não teríamos o real estado de ruas cheias de pessoas em situação comovente.
Entretanto, é mais do que hora de virar a página. Precisamos olhar para frente, considerando o que pode ser feito para revertermos o condoente visual. A solução pode ser a criação de uma política habitacional, que promove a construção de casas populares com um plano de moradia gratis por 6 meses, até que o benificiado consiga emprego e renda para começar a pagar as prestações de sua residência. Além disso, deve ter todo o apoio do governo estadual e municipal durante o processo para a garantia de emprego, saude e alimentação.
Franco da Rocha - SP