Redação #1225371
"Negro rico no Brasil é branco, branco pobre no Brasil é negro", diz Elza Soares em uma de suas músicas mais impactantes de sua carreira. Intitulada "A carne", a canção expressa a realidade dos indivíduos de baixa renda e de cor na sociedade, e como muitos são restringidos de oportunidades por conta do preconceito. Considerando, é necessário compreender como se dá essa divisão social e como amenizar seus impactos.
É inteligível que o preconceito social é estrutural. Uma vez que grande parte da população de baixa renda no Brasil, residem nas periferias e não possuem acesso aos direitos básicos do cidadão, descritos na constituição de 1989. Dessa forma, a visão da sociedade sob essa classe, é esteriotipada, assim como diz o velho ditado popular, "a necessidade faz o ladrão".
Além do mais, segundo o filósofo Karl Marx, esse preconceito se dá pela divisão de duas principais classes sociais, o dominante (burguesia) e o dominado (proletariado), uma vez que a discriminação se dá pelo poder aquisitivo, nível de escolaridade, acesso a renda, padrão de vida... etc. Dito isso, é inegável que o isolamento da população de baixa renda é uma das principais consequências desse preconceito.
Portanto, é dever do Governo, juntamente ao Poder Executivo do Brasil, investir na infraestrutura dessas regiões periféricas do País, para que haja a garantia efetiva de todos os direitos básicos dos cidadãos brasileiros, a fim de amenizar os efeitos da desigualdade social, aumentar a qualidade de vida da população de baixa renda e consequentemente, diminuir o preconceito de classes.
Cuiabá - MT