Redação #1153197
Conforme a Constituição Federal de 1988, todo cidadão tem direito ao meio ambiente e o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.No entanto, não é possível verificar o cumprimento desse dever no que tange ao consumo de plástico no Brasil.Então, deve-se traçar estratégias a partir da atuação nas causas do problema:ausência da conscientização social e ineficiência legislativa.
Dessa forma, em primeira análise a influência da mentalidade é um desafio presente nesse cenário.Chimamanda Adichie defende que "a cultura não faz as pessoas, as pessoas fazem a cultura".Tal perspectiva aponta para a responsabilidade individual de mudar o pensamento coletivo quanto a diminuição de plástico,tendo em vista a carência de informação da separação desse tipo de lixo e das mudanças de pequenos hábitos para a redução do consumo. Assim é preciso suscitar a ação individual para a construção social desejada.
Em paralelo,a ineficiência legislativa é um entrave no que tange ao problema.Gilberto Dimenstein, em sua obra "Cidadão de Papel", afirma que a legislação brasileira é ineficaz, visto que, embora aparenta ser completa na teoria, muitas vezes não se concretiza na prática. Isso se prova na prática quando fica evidente a escassez de políticas que combatem ao consumo de plástico.
Portanto, é indispensável intervir sobre o problema.Para isso, a mídia de massa deve criar um programa, por meio de entrevistas com especialistas no assunto, a fim de atualizar a mentalidade social sobre a necessária redução do plástico. Tal ação pode ainda, ser divulgada por grandes perfis do Instagram e programas de televisão como SBT e Record. Ademais cabe ao Poder Judiciário juntamente com o Ministério do Meio Ambiente, a criação de leis por meio da proibição de canudos e sacolas plásticas. Somente desse modo, será possível enfim,distanciar-se da realidade apresentada por Dimenstein.
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