Redação #1152948
A morte, em 2022, de Dom Phillips, jornalista britânico, e de Bruno Pereira, ativista indígena, revelou ao mundo uma verdade negligenciada pelo atual governo brasileiro: o garimpo ilegal na região Amazônica. Destarte, com o intuito de promover justiça aos povos oriundos do Brasil, medidas hão de ser tomadas.
De início, vale destacar a importância da Funai como protetora dos direitos indígenas. Além do órgão, criado em 1967, garantir a pluridade étnica, ele também demarca os territórios tipicamente indigenistas, a maioria, ainda existente, concentrada no Norte do país. Dom Phillips,nesse sentido, veio à América com o intuito de ressaltar as riquezas naturais e sociais amazônicas, no entanto, devido a seus dignos ideais, padeceu sob a violência constante da região, enfrentada diariamente pelos índios.
Ademais, ressalta-se a inegável despreocupação governamental quanto aos princípios constituintes indigenistas. Bruno Pereira, sob essa óptica, afirmou, dois anos antes de sua morte, o cresceste e ameaçador cenário amazonense ao relatar as brutas atitudes dos garimpeiros no local como um reflexo automático do discurso anti-indigenistas e explorador do presidente Jair Bolsonaro. Nesse viés, urge-se uma mobilização nacional para que o Estado cumpra com seus deveres constitucionais de proteção dos povos nativos.
Portanto, a população brasileira deve, por meio das mídias sociais - hábeis meios disseminadores de ideias -, manifestar repúdio diante a tragedia atual e, para proporcionar a efetiva defesa dos autóctones, exigir o cumprimento da Carta Constitucional. Somente assim, evitar-se-ão calamidades de tal cunho.
rio de janeiro - RJ