Redação #1151062
Na Constituição de 1988, está previsto o direito de todos ao acesso de alimentação adequada. Entretanto, a atualidade do país demonstra que a fome está no dia a dia e que tem como motivador a desigualdade socioeconômica e a pandemia do coronavírus que forçou uma piora do cenário financeiro brasileiro deixando evidente o problema.
Primeiramente, é preciso perceber a influência que as diferenças de acesso econômico da sociedade exercem. Dessa forma, essa desigualdade acarreta na alimentação da população, visto que parte desse povo não tem dinheiro o suficiente para manter uma refeição coerente com a necessidade. Prova disso são os relatos do livro "Quarto de despejo" que mostra a realidade de alguém que é subnutrida devido aos problemas financeiros. Portanto, fica claro que essa é uma problemática existente e negativa.
Além disso,a pandemia em 2020 fez com que o cenário piorasse. Desse modo, muitas pessoas foram demitidas ou foram impedidas de trabalhar, o que gerou uma menor renda para aquela família e uma possibilidade de fome,o que afeta grande parte da população do país. Sendo comprovado com o fato de o Brasil ter voltado para o Mapa da Fome, que mostra que cerca de 10.3 milhões de brasileiros passam fome. Por isso, fica evidente a presença do problema.
Em síntese, há a necessidade de alteração de cenário. Logo, o Ministério da Economia deve trabalhar para gerar uma nova política de ajuda financeira aos menos favorecidos, com programas semelhantes ao bolsa família e que distribua um dinheiro as pessoas em risco de desnutrição, para que seja diminuído a desigualdade econômica e garantiria o acesso ao alimento por todos. Outrossim, ele deve fazer trabalhos que criem novos postos de emprego, como incentivos fiscais para empresas, de modo que elas possam contratar mais funcionários, a fim de aumentar a fonte de renda de algumas famílias e assim o seu devido alimento. Com isso, em um longo prazo, será possível que o país saia do mapa da fome e o problema seja superado.
Nova Iguaçu - RJ