Redação #1149167
Previsão: 14/09/2022
Na obra Utopia, o inglês Thomas More retrata a sociedade perfeita, na qual o corpo social é caracterizado pela ausência de problemas. No entanto, esse ideal se afasta da atual conjuntura brasileira, a medida em que se evidencia a superexposição de crianças e adolescentes na internet.
Assim, é imprescindível compreender os impactos gerados por essa problemática, tornando-se necessário o debate e a busca de soluções acerca dessa pauta.
Primeiramente é preciso destacar que, como declarado no Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever da família, da sociedade e do Estado, proteger a criança e o adolescente de toda forma de exploração. No entanto, essa lei não vem sendo respeitada, já que é notável a arrecadação de renda por meio da imagem de menores. Esse ganho vem atrelado a uma alta e arriscada exposição, onde o adolescente ou a criança não tem como expressar suas vontades de forma legalmente válida.
Segundamente, é notório o impacto das redes sociais na saúde mental dos usuários. Já que elas não costumam oferecer um ambiente saudável, sendo geralmente constituídas por padrões de vida inalcançaveis. Gerando comparações perigosas aos consumidores desse conteúdo. Assim, acarretando em danos irreparáveis a aqueles que estão em processo de formação, e consequentemente, suscetíveis a influências externas.
Logo, cabe ao Minstério da Educação promover por meio de campanhas e palestras nas escolas, a conscientização dos malefícios da superexposição na internet. E cabe ao Ministério Público a fiscalização do andamento de porcessos sobre crimes cibernéticos, criando assim um ambiente digital mais seguro e menos tóxico. Assim, trazendo a realidade brasileira mais perto do ideal de More.
- SP