Redação #1106086
Previsão: 19/08/2022
Na série "3%", criada por Pedro Aguilera, pessoas vivem no Continente, uma área de extrema pobreza e, lugar onde todos passam fome. Para chegarem até o Maralto, que é uma área com boas refeições, roupas limpas e uma comodidade tranquila, matam uns aos outros. Apenas 3% poderá usufruir das coisas que o Maralto proporciona. Todo esse conceito é construído em um cenário pós-apocalíptico.
Primeiramente, o Brasil passou por um cenário pandemico, as pessoas ficaram mais pobres do que já eram. A fome é de comida, de esperança e de acolhimento. Embora existam ONGs que proporcionam ajuda, muitos recusam a proposta por medo de saírem de perto de vossas famílias. O frio sempre é maior nas madrugadas, levando diversos moradores para o berço da morte.
Além disso, o desespero de morar nas ruas para as crianças e jovens, é da exposição à violência. Para conseguir comida para sí, para a família ou conseguir drogas, uma arma na mão já é o suficiente para quem ainda está com o sistema neurológico em formação. "A pobreza não significa apenas viver com pouco dinheiro, mas viver em um contexto social que pode comprometer a cognição", citou Drauzio Varella sobre a questão da pobreza no Brasil. Em análise da citação, a sociedade afirma que uma pessoa que é pobre, não tem dignidade, tampouco tem importância para a OMS.
Para terminar, o estado poderia criar uma rede maior de apoio, permitir com que essas pessoas ganhassem oportunidade em um trabalho ou curso grátis, algo que pudesse agregar em seus currículos. As crianças devem ser alimentadas regularmente, isso é um direito para qualquer ser-humano, sem necessidade de estarem cadastradas em um sistema público de acolhimento. Acesso à moradia é caro, mesmo que seguido por financiamento, sendo assim, uma casa de acolhimento familiar seria o melhor para quem ainda tem uma família para cuidar.
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