Redação #1099545
Previsão: 05/08/2022
A Conferência de Estocolmo, realizada em 1972, buscava, pela primeira vez, reunir integrantes de múltiplos países para discutir sobre os prejuízos causados ao meio ambiente, que influenciam numa escala global. Entretanto, tal raciocínio quanto às consequências oriundas do desmatamento não é bem propagado, nem valorizado, por países emergentes como o Brasil, que buscam, primariamente, aprimorar seu sistema industrial. Dessa forma, faz-se necessário encontrar subterfúgios para solucionar essa inercial problemática.
Em primeira análise, é notório que o crescimento da taxa de desmatamento está totalmente relacionada com as intenções de certa nação em desenvolver sua economia. Isso é perceptível, principalmente, em países emergentes, como o Brasil, que tem como foco principal a industrialização, deixando de segundo plano, no entanto, a maior área ambiental do mundo: a Floresta Amazônica. Como comprovação ao acréscimo do desflorestamento, foi divulgado pelo Inpe que a taxa de desmatamento da Amazônia cresceu em 34% no ano de 2020, em relação ao ano anterior. Dessa forma, a nação opta pelo intenso crescimento econômico sobre a preservação ambiental, o que ocasionará num aumento do aquecimento global, prejudicando o próprio país no futuro, bem como todo o mundo.
Faz-se mister ainda, salientar que é preciso perceber que a preservação da natureza e o desenvolvimento industrial não são antagônicos. Desse modo, depreende-se que é possível conciliar a industrialização com o conservacionismo de forma que nenhum seja prejudicado, a partir da divisão proporcional, referente às necessidades da nação, do capital reservado para o investimento em ambos os setores.
Em suma, infere-se que a conservação ambiental e o desenvolvimento financeiro podem ser respeitados de forma equilibrada, evitando prejuízos futuros em ambos os setores. Contudo, cabe ao Ministério do Meio Ambiente e ao Ministério da Economia conciliarem os investimentos em ambos os campos. Tal conciliação pode ser estimulada por jovens empreendedores, que divulguem a proposta para comunidades. Espera-se, assim, que o desmatamento e o desenvolvimento econômico, não sejam considerados como dependentes para as próximas gerações.
- PE