Redação #1099540
Previsão: 05/08/2022
De acordo com a Constituição Federal de 1988, norma hereditária do sistema jurídico brasileiro, todo cidadão tem direito a usufruir dos bens da natureza. No entanto, no contexto brasileiro, tal premissa não se faz presente, uma vez que a emissão de gases de efeito estufa é uma problemática recorrente. Diante disso, faz-se necessário medidas interventivas para combater a questão, a qual é agravada devido a insuficiência legislativa, mas também a desigualdade.
Sob essa perspectiva, convém enfatizar o impacto da falta das ações governamentais para o aumento do aquecimento global. Nesse sentido, de acordo com o pensamento de Victor Hugo, é triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve. Nessa lógica, é possível relacionar o pensamento de Hugo com a realidade contemporânea, visto que os recursos naturais estão morrendo recorrente as atitudes Humanas. Dessa forma, é inaceitável pleno século XXI, com leis consecutivas, a população brasileira cair em declino, fato que, consequentemente, agrava as futuras gerações.
Outrossim, é imperativo destacar a desigualdade social como um dos fatores que corroboram para a persistência da problemática. Segundo a obra Vidas Secas, feita por Graciliano Ramos, é nítido perceber os impactos causados pelo aquecimento global, onde uma família de sertanejos de tempos em tempos se deslocam para áreas menos desgastadas pela seca. Ademais, as imagens impostas por Graciliano deixa visível a correlação do Brasil com o casal descrito na obra. Desse modo, enquanto o ambiente governamental não preparar seus discentes, o entrave da população perdurará sobre o país.
Evidencia-se, portanto a necessidade de ações interventivas para amenizar o efeito estufa em todo território brasileiro. Para tanto, o governo juntamente com ONGs deve investir em leis que preservem os recursos naturais e que reduzam a desigualdade, por meio de debates conscientizar o cidadão das possíveis consequências de um ato e, consequentemente promover as leis no âmbito social como rede de resolução. Feito isso, o Brasil poderá, gradativamente mudar o quadro exposto por Graciliano para as pautas do Brasil.
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