Redação #1099430
Previsão: 05/08/2022
O jornalista Gilberto Dimenstein em sua obra "O cidadão de papel", afirma que a consolidação de uma sociedade democrática exige a garantia dos direitos fundamentais do povo. Entretanto, no Brasil, tal perspectiva não é entregue a todos os brasileiros, visto que muitos sofrem pela incerteza de ter uma boa qualidade de vida. Sob esse vies, destaca-se problemas relacionados não só em relação a desigualdade social como também a taxa de desemprego que reflete entre muitas famílias.
Diante desse cenário, convém analisar a insegurança alimentar ocasionada pela desigualdade social. Desde o princípio, o território nacional é conhecido pelo seu forte crescimento estrutural,sua economia acompanhada de uma boa imagem cultural, sem contar de sua importância em órgãos Mundiais. Portanto, é inadmissível que o Brasil, membro da ONU, o qual defende metas de sustentabilidade até 2030, não seja capaz de garantir a seus habitantes de terem a certeza de uma boa qualidade de vida.
Além disso, a problemática que sobressai nas famílias em questão ao desemprego é de grande responsabilidade governamental. Sobretudo, a constituição de 1988, em especial no artigo 5, declara que todos tem direito a vida, propriedade e uma boa qualidade de vida. Embora esteja decretado, o estado não garante tal virtude para todos, visto que em dados levantados entre 2018 e 2020, 7,5 milhões de brasileiros sofrem pela falta de alimento.
Nesse sentido, é tempo de combater esse grave problema. Assim, cabe ao governo Federal, com auxilio do Municipal, criarem projetos aos desempregados, como a distribuição ampliada de curriculums. Ademais, criarem cursos gratuitos profissionalizantes, para que assim esses currículos se adequem a uma área mais abrangente, além disso optarem pela distribuição de cestas básicas no intuito de trazer uma realidade aos brasileiros próxima a que foi abordada por Gilberto Dimenstein.
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