Redação #1099049
Previsão: 02/08/2022
O Relatório de Brundtland,publicado em 1987,defende que um modelo de desenvolvimento deve atender as necessidades do presente,mas sem comprometer as das gerações futuras.Entretanto,no Brasil atual o desenvolvimento econômico e o desmatamento andam lado a lado,na medida em que apenas o lucro é priorizado,levando a graves consequências ambientais.Sob essa óptica,vale salientar como uns dos principais agravantes do revés:a ineficácia legislativa e a ausência de educação ambiental de cunho social.
Diante desse cenário,a insuficiência das leis em assegurar os direitos básicos,a exemplo um meio ambiente preservado,leva a falta de garantia da cidadania e de documentos como o Relatório de Brundtland.Nesse contexto,a teoria de Karl Marx,no qual afirma que o fetiche de consumo é a vontade despertada no cidadão para que ele possa consumir sempre mais, é verídica no país.Uma vez que as empresas-essencialmente voltadas à pecuária-,visando lucro,se importam apenas com o benefício próprio,assim,causam grande impactos no meio ambiente,principalmente o desmatamento.E isso ocorre graças a impunidade ou punições leves para essas instituições,como é o caso da tragédia de Brumadinho,que os envolvidos só receberam multas.Logo, é clara a precisão de uma abordagem mais rígida das leis.
Ademais,segundo o pedagogo Paulo Freire,é dever das escolas fomentar não só conhecimento técnico-científico,mas também habilidades socioeconômicas,já que elas instituições de ensino são responsáveis pela formação dos cidadãos.Apesar disso,no Brasil não está sendo implementado nos educandários como idealiza Freire,já que a educação ambiental é voltada somente para áreas como geografia e biologia,mas não de cidadania ou sociais.Dessa forma,os sujeitos não são ensinados a possuir hábitos sustentáveis,assim não cumprem futuramente sua parte em manter um desenvolvimento econômico harmonioso para evitar o desmatamento.Dessa forma,medidas de atenuação são necessárias
Portanto,ações de mitigação são primordiais.Destarte,cabe ao Estado,através dos três poderes-responsáveis por manter a ordem do país-,a aplicação de punições mais severas para empresas e instituições que desmatem de forma exagerada,por meio da criminalização dessas atitudes,a fim de as leis cumprir seu devido fito.Além disso,o MEC deve realizar projetos pedagógicos,como palestras,sobre o assunto.Tudo com a finalidade de que o Relatório de Brundtland seja uma realidade no país
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