Redação #1099020
No livro "O cidadão de papel", de Gilberto Dimenstein, o autor disserta acerta dos direitos constitucionais e de como os mesmos são ineficientes, pois nem sempre são cunmpridos, sobretudo, no que se refere o acesso aos benefícios normativos. Diante disso, a conjuntura dessa análise se configura no Brasil atual, haja vista que o acesso a alimentação ainda não é democrático havendo a necessidade de se ampliar a doação de alimentos.
Em primeira análise, é importante ressaltar a precariedade de medidas governamentais para combater a dificuldade do acesso à alimentação. Nesse sentido, a insegurança alimentar tem sido cada vez mais presente na vida dos brasileiros, principalmentos, dos economicamente vulneráveis. Essa conjuntura, segundo o contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "Contrato Social", já que o estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de seus direitos essenciais, como a alimentação, o que lamentavelmente é evidente no Brasil.
Ademais, é fundamental apontar a alta no preço dos alimentos, resultado da alta inflação, como impulsionador da permanência da fome no Brasil. Nessa linha de raciocínio, segundo a magna carta de 1988, a alimentação é um direito de todo cidadão, no entanto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 58,7% da população do país sofre com a insegurança alimentar. Diante de tal exposto, fato é que com a pandemia de Covid-19 houve um aumento da inflação, influenciando negativamente o preço dos alimentos, tendo como consequência a volta do país ao mapa da fome.
Mediante ao exposto, torna-se evidente que a dificuldade de acesso à alimentação no Brasil precisa de solução. Se faz necessário que o governo, por intermédio de campanhas contra a fome, faça um ampliamento na doação de alimentos mediante a distribuição de cestas básicas por meio de um mapeamento das famílias em situação de vulnerabilidade econômica, a fim de que sejam ajudadas. Assim se consolidará um sociedade mais democrática, onde o estado desempenha corretamente seu "Contrato Social", tal como John Locke afirma e se atenue a desigualdade discutida por Dimenstein.
ps: ignorem a quant. de linhas, na folha deu 30.
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