Redação #1098978
Previsão: 01/08/2022
Em sua obra "o cidadão de papel", o escritor brasileiro Gilberto Dimenstein,disserta que, apesar do país possuir um conjunto de leis bastante consistente, ela se atêm de modo geral ao plano teórico. No entanto, ao observar a crise da moraria anos anteriores e ao aumento da população de rua em meio à pandemia, constata-se que esse direito não tem sido praticamente assegurado na prática. Com efeito, é imprescindível enuciar o aspecto sociocultural e a insuficiência legislativa como pilares fundamentais da chaga.
Em primeiro análise, torna-se evidente a influência do fato sociocultural. Sob tal perspectiva, é oportuno assinalar que, conforme o pensador Émile Durkheim, a sociedade deve ser analisada de maneira crítica e distanciada do senso comum. Nesse sentido, a proposta do sociólogo pode ser aplicada ao crescimento continuo dos moradores de rua por falta de emprego. Sendo assim, discorrer críticamente essa problemática é o primeiro passo para consolidação de um país sereno.
Ademais, é cabível pontuar que a ineficácia das leis corrobora com a persistência da vicissitude. A esse
respeito, o filósofo grego Aristóteles afirmou que o objetivo da política é promover a vida digna aos cidadãos. Nessa lógica, a conjuntura vigente contrasta o ideal aristotélico, posto que não há investimentos do governo a moradia, obtendo um elevado número de desabrigados em nossa pátria. Assim, medidas precisam ser tomadas pelas autoridades competentes, a fito né atenuar o revés.
Infere-se, portanto, que o ponto abortado necessita ser solucionado. Logo, é necessário que o poder legislativo proporcione aos desabrigados maiores chances de inserir ao mercado de trabalho, em parceria de ongs com movimentos para reivindicações dos direitos sociais. Feito isso, com a visão crítica de Dimenstein, a população brasileira deixará de ser uma comunidade de papel.
-