Redação #1097324
Conforme a Consituição Federal de 1988, em seu artigo 6, é dever do estado garantir o direito a educação como inerente a todo cidadão. Entretanto, quando se observa a questão da evasão e do abandono escolar, percebe-se que tal prerrogativa não tem reverberado. Diante disso, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em primeiro lugar, deve-se ressaltar a falta de medidas governamentais relacionadas a evasão escolar, em que se não tem o devido incetivo ao jovem a manter os estudos, onde acaba gerando a desistência . Essa conjuntura, segundo o filósofo John Locke, caracteriza-se como uma violação do "contrato social", ja que o estado não cumpre a sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispesáveis, como o direito a educação, que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar que devido à pandêmia da Covid-19, muitos dos estudantes não tiveram acesso a nova modalidade de ensino vigente, que no caso seria a Educação à Dinstância, gerada pela falta de recursos tecnologicos e financeiros, sendo assim, muitos jovens acabaram abandonando a escola por falta de equipamentos. Segundo o PNAD contínua, de 2019 para 2021 houve um aumento de 2,8% no número de alunos não matriculados nas escolas,ou seja, devido a falta de políticas públicas durante a pandêmia. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a pendurar.
Convém, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Governo Federal em conjunto com o Ministério da Educação, por meio de programas de incentivo e de bolsas financeiras de estudos, com o intuito de garantir a melhor qualidade de ensino, tente solucionar o crescente número de abandono escolar. Assim, se consolida uma sociedade mais evoluída educacionalmente, em que o estado desempenha corretamente seu "contrato social", tal como afirma John Locke.
BALSAS - MA