Redação #1077432
Gregório de Matos, poeta luso-brasileiro, ficou conhecido como "boca do inferno" por denunciar de maneira ácida, os problemas que assolavam o século XVII. Talvez hoje, ao se deparar com os caminhos para reduzir o consumo de plástico no país, o autor produziria críticas ao respeito, uma vez que o entrave precisa ser mitigado no âmbito social. Por isso, percebe-se a consolidação de um grave problema, que se estrutura na negligência do estado e na ausência de conscientização da população para com os efeitos que o descarte inadequado do plástico pode causar.
Sobre esse viés, vale salientar que a negligência estatal influencia negativamente no combate aos meios para reduzir o grande consumo de plástico no Brasil. Nesse sentido, segundo Thomas Hobbes, filósofo inglês, "deve ser dever do Estado proporcionar meios que auxiliem toda a coletividade". No entanto, nota-se, no Brasil, que os caminhos para reduzir esse consumo rompe com as defesas de Thomas, uma vez que o poder público negligência o apoio aos movimentos relacionados ao meio ambiente. Dessa forma, o quadro apresentado precisa ser alterado.
Além disso, a ausência de conscientização do corpo social apresenta-se como outro desafio da problemática em questão. De acordo com Djamila Ribeiro, filósofa brasileira, "é importante ter em mente que, para soluções de uma realidade devemos tirá-la da invisibilidade. Partindo desse pressuposto, observa-se que essa ausência colabora para a persistência do consumo e descarte inadequado do plástico. Desse modo, isso retarda a resolução do empecilho.
Depreende-se,
portanto, a adoção de medidas que venham conter o consumo de plástico no Brasil. Dessa maneira, cabe o Ministério do meio ambiente, órgão incumbido de adotar princípios e estratégias para proteção e recuperação do meio ambiente, promover o correto descarte de plástico, por meio de movimentos formativos sobre as consequências que esse material causa na fauna e na flora brasileira, a fim de promover a conscientização em massa da sociedade. Assim, por analogia, Gregório de Matos não faria críticas ao respeito.
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