Redação #1027435
"Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito." A afirmação de Albert Einstein, cientísta alemão que viveu no século XIX, pode ser empregada com tranquilidade no século atual, quando o preconceito entre as classes sociais ainda é muito vigente, ainda mais na sociedade brasileira.
Essa adversidade entre as classes não é recente, assim como afirma Friedrich Engels sintetizando a teoria marxista: "A história da humanidade é a história da luta de classes". Sendo uma característica enrraizada na humanidade, a origem desse preconceito está relacionada com os princípios da base de toda a sociedade: a família. Onde o ser humano adquire o caráter para conviver com as diferenças em toda sua vida.
Outro ponto que desencadeia a luta entre as classes é a falta de oportunidades igualitárias entre os extremos da sociedade para alcançar a estabilidade financeira em todos os aspectos, pois, ainda de acordo com as ideias de Marx, essa luta está ligada principalmente com as condições materiais dos envolvidos (burguês e proletariado).
Conclui-se que para evitar consequências ainda mais graves do preconceito entre as classes no Brasil, faz-se necessário a prática da cultura do respeito entre os integrantes da instituição familiar, formando assim cidadãos cada vez mais conscientes de que o preconceito não constrói uma sociedade, e sim a corrompe. Além disso, é importante que órgãos como o Ministério do Trabalho desenvolvam metas de capacitação dos assalariados brasileiros para que as propostas de oportunidades trabalhistas igualitárias não fiquem somente no papel.
Guajará-Mirim - RO