Redação #1024057
Na obra ficional "Kung fu futebol club", é retratada a história em que um dos protagonistas vive e tira seu sustento das ruas. Fora da ficção, hodiernamente, no Brasil, essa triste situação é compartilhada por inúmeros cidadãos, fato que foi intensificado com o surgimento da pandemia vigente. Dessa forma, cabe avaliar e discutir as principais causas desse impasse: o baque no setor econômico e a negligência por parte do Estado.
Diante desse cenário, é válido afirmar que a crise econômica, acentuada pela pandemia do COVID-19, é um sustentáculo para o aumento do número de moradores de rua. Dessa maneira, sabe-se que, conforme a Geografia, a economia de um país está diretamente ligada à qualidade de vida de sua população. Com isso, ao analisar a atual conjuntura econômica do País, com base nessa definição, nota-se que, junto com a queda drástica do PIB, o bem-estar dos habitantes foi afetado negativamente devido ao desemprego em massa, ocasionando o crescimento de residentes das ruas. Assim, percebe-se que reverter os danos ao sistema financeiro é de extrema importância para a resolução do problema supracitado.
Ademais, o desleixo estatal é um impulsionador direto da adversidade social em discussão. Dessa forma, é evidente que, conforme a teoria do Contrato Social, é dever do Estado manter a ordem na sociedade, fator esse que também abrange o cuidado com o povo. Todavia, nota-se que esse afamado documento é desrespeitado pelos governantes brasileiros, uma vez que a falta de comprometimento para a geração de empregos, que retirem as pessoas da situação de rua, é exposta de maneira direta por esses administradores, corroborando com o agravamento da condição dessas pessoas. Logo, medidas estatais urgentes devem ser tomadas para amenizar esse quadro.
Em suma, é imprescindível a resolução dessa problemática. Para tanto, é de incumbência do Estado - gerente máximo dos interesses nacionais - promover a criação de postos de trabalho, por meio de investimentos na infraestrutura básica da nação, com o intuito de inserir os sem-teto no mundo laboral, acarretando seu sustento e um meio de sair da situação de desabrigados. Por meio dessas ações, espera-se reverter esse panorama civil, fazendo com que pessoas sem lar existam apenas na ficção.
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