Redação #1023696
Previsão: 13/05/2022
A série animada, "Arcane", transmitida pela Netflix, mostra o conflito das cidades de Piltover e Zaun por conta das suas diferenças sociais, onde uma é próspera e outra é pobre. De maneira análoga, as divisões sociais no Brasil tem gerado gravíssimo preconceito por não pertencer a um determinado grupo, resultando em desprezo e superioridade. Logo, se faz necessário a intervenção do Estado assim como as instituições de ensino romperem esse paradigma social.
Para o sociólogo alemão, Max Weber, às classes sociais são divididas por ocupação, consumo e estilo de vida. Diante dessa perspectiva, é perceptível que quem tem maior poder aquisitivo é demonstrado a qual posição social pertence e o prestígio que merece. Diante disso, é visível que quem tem menos é julgado e ridicularizado, aumentando de maneira avassaladora a desigualdade no país deixando a mercê da fidalguia, ao passo que, de maneira semelhante, ao período feudal, onde as camadas sociais se diferenciavam pelos privilégios que possuíam.
Além disso, a falta de participação do Poder Público nessa questão é nítido, já que são poucas as políticas públicas sobre o assunto. Além do mais, o artigo 3 da Constituição Federal assegura promover o bem de todos, sem preconceitos. No entanto, é perceptível que falha drasticamente, dado que os julgamentos por classe vem a crescer na sociedade e as medidas para combatê-las não são discutidas com prioridade. Consequentemente, a hegemonia de classe irá prevalecer, ocasionando mais diferenças no corpo civil.
Portanto, cabe ao Ministério do Desenvolvimento Social conscientizar a sociedade e as consequências que isso traz, por meio dos veículos de comunicação (mídia, internet, etc.), haja a vista a importância do máximo alcance possível do grande público. Também, cabe as escolas promoverem no meio estudantil a conscientização e o respeito no meio social. Desta forma, os preconceitos de classe no Brasil cairá, evitando assim os males da série fictícia Arcane.
Belém - PA