Redação #1012229
Previsão: 03/05/2022
Dadas origens dos impactos negativos de qualquer preconceito, nota-se que o princípio se baseia no próprio homem, onde o mesmo acaba por se julgar superior ou inferior perante o cumprimento de decretos humanos, olhando nossa história é insensatez não pautar a escravidão como o maior preconceito de classes do período. Onde para muitos houve realmente sua abolição, e para outras ela infelizmente ainda se faz presente.
Deve-se voltar ao princípio platonista sobre isso e conscientemente enxergar que tínhamos escravos para que os "homens livres" fossem liberados para outros afazeres, ao qual remete nosso propósito nos dias de hoje apenas por termos uma empregada doméstica, isso porque fomos um dia instruídos a pensar desta forma.
Mas qual seria o impacto se as peças (poderes/pessoas) trocassem de lugar?! Haveria por questões éticas os mesmos princípios? Ou nos encontraríamos novamente nos colocando a níveis superior? Ter pessoas no campo legislativo da sociedade com essa visão, acaba por delimitar ainda mais, as variações de classes.
Consta-se também que independente do nível social de cada cidadão o mesmo é capaz de impactar a economia da sociedade tão fortemente como alguém denominado sobre o "topo". Mas, seria realmente necessário essa distinção, ou nós executamos apenas pela necessidade de nos sentirmos superior ou com nossos direitos humanos cedidos parcialmente a mais pela nossa classe social?!
Cabe a nossa pauta o pensamento de que o direito foi criado e planejado afins democráticos, mas, no caminho da execução, o poder ao homem acaba por ganhar mais espaço e distinguindo quem na verdade não é diferente em nada, inclusive em seus direitos.
Angatuba - Sp