Redação #1009432
Previsão: 29/04/2022
Em meados do século XX,houve um avanço exponencial no estudo do câncer,oque propiciou uma grande conquista nas ciências de saúde.No entanto,Henrietta Lacks,doadora involuntária de células cancerosas,permaneceu sem reconhecimento por muito tempo.Seu nome foi sobreposto pelos dos pesquisadores que se apossaram de partes do seu corpo.Sob tal viés,esse contexto é análogo ao cenário canarinho,o qual nega congratulações à contribução das mulheres nas ciências médicas.Diante disso,é fundamental a discussão dos seguintes aspectos:O machismo estrutural e sua herança e a inobservância estatal.
À luz dessa perspectiva,é imperativo ressaltar a masculinidade tóxica e seus frutos como promotora da não aclamação do trabalho das mulheres nas ciências da saúde no Brasil.Na Grécia Antiga,as mulheres sequer eram consideradas cidadãs.Na época medieval,o sexo feminino era visto como instrumento do diabo.Já no contexto do século atual,oque se perpetua é o esteriótipo geral do indivíduo feminino somente como dona de casa,fruto do machismo estrutural enraizado na sociedade que perpassou gerações.Portanto,apesar dos direitos conquistados pelas mulheres,é notório que preconceitos sexistas se perpetuam no corpo social canarinho.
Ademais,é fulcral pontuar que a carência de reconhecimento para com cidadãs do âmbito científico da saúde deriva da baixa eficiência dos setores governamentais.A Constituição Federal assegura a igualdade perante a lei em seu artigo 5º,não propondo a distinção de qualquer natureza,incluindo de gênero.No entanto,a Carta Magna que rege o país,que também prevê o direito à educação,o faz de maneira desigual ao se observar a distinção de gênero que tem permissão velada em ambiente de estudo,pesquisa e trabalho.Partindo desse pressuposto,a inobservância do Estado,bem como seus efeitos,começam no papel da lei e concretizam seu efeito deletério na prática,a qual tem como cenário a notabilidade da omissão estatal.
Assim,medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira.Dessarte,com o intuito de mitigar o menosprezo das mulheres e seu papel fundamental na área da saúde canarinha,necessita-se que o Ministério da Educação,em parceria com o Governo Federal,promova a obrigatoriedade de aulas temáticas com enfoque na mulher enquanto cientista e de papel fulcral na sociedade,tendo como fim uma reparação histórica e restruturação da sociedade.Aliado a isso,deve ser veiculadas propagandas publicitárias que enalteçam a mulher como imprescindível enquanto em âmbito de saúde na pandemia no covid-19,para que assim o reconhecimento do sexo feminino nas ciências médicas seja ressaltado,em combate ao machismo estrutural vigente em território canarinho.Além disso,é necessária a reformulação da postura estatal de forma urgente.O Poder Judiciário deve garatir e zelar pela Constituição Federal,através da promoção de fiscalizações e agilização dos setores governametais,sobretudo daqueles que buscam resguardar a mulher em meio científico e no trabalho.Desse modo,atenuar-se-á o não reconhecimento das mulheres nas ciências da saúde no Brasil.
Aracaju - SE