Prova UEFS 2010/2 Caderno 1
60 Questões
TEXTO:
O grande mal que ameaça o mundo
contemporâneo, na minha forma de ver, é a existência
de um corpo social que pode se desintegrar, como
consequência de um individualismo que leve cada um a
5 pensar apenas no próprio bem-estar e nos seus objetivos
particulares.
Esse é um comportamento a evitar, mediante a
formulação de um pacto essencialmente educativo, que
começa em casa e prossegue na escola, capaz de fazer
10 de cada cidadão um corresponsável pelo destino das
comunidades das quais faz parte: seu país, seu Estado,
sua cidade, seu bairro, sua rua. E também capaz de
incutir nas pessoas o espírito de servir ao próximo como
uma conduta diária.
15 Os fundamentos da nação que nós, brasileiros,
estamos construindo — democracia política, economia
de mercado, liberdade de pensamento e convivência sem
conflitos de credos, etnias, ideologias e valores — são,
sem dúvida, os melhores possíveis.
20 Mas mesmo as sociedades que se baseiam em
princípios superiores e nobres não deixam de ser
criações humanas e, como tal, imperfeitas — porque
assim também são as pessoas.
O Brasil será um país melhor quando cada brasileiro
25 se preocupar com o bem comum, e não só com suas
prerrogativas e direitos individuais. Preocupar-se com o
bem comum significa ser prestativo, disposto a liderar e
a ser liderado em prol de todos, participante das
decisões que dizem respeito ao interesse coletivo e
30 sujeito ativo das transformações que o avanço social
exige.
São tais atributos que destacam um indivíduo entre
seus pares. Mas, para pô-los em prática, é preciso que
cada homem e cada mulher nutram em relação ao
35 espaço público a sensação de também serem “donos”
do mesmo. Sim, donos: não para excluir quem quer
que seja, mas para que tenham motivos e ânimo de
protegê-lo e melhorá-lo.
A responsabilidade de solucionar os problemas de
40 uma comunidade é do indivíduo que a habita, acima
de tudo. Poder público e iniciativa privada podem — e
devem — ajudar, mas uma nação de empreendedores e
cidadãos engajados será sempre melhor que uma
formada por sujeitos dependentes da boa vontade do
45 Estado para resolver os seus problemas.
Advogo que cada um se aproprie de seu papel cívico
de forma integral. Um homem deve ser responsável por
seus atos e pelos efeitos de seus atos. Escolhas são
livres, é claro, mas têm consequências.
50 Decidamos nós, brasileiros, pelo cuidado contínuo
com o bem-estar de todos, neste momento em que a
história de nosso país, aparentemente, faz uma curva
rumo a um futuro melhor.
ODEBRECHT, Emílio. Sobre o bem comum. A Tarde, Salvador, 13 jun. 2010. Economia, p. B5.
Segundo o autor do texto,
TEXTO:
O grande mal que ameaça o mundo
contemporâneo, na minha forma de ver, é a existência
de um corpo social que pode se desintegrar, como
consequência de um individualismo que leve cada um a
5 pensar apenas no próprio bem-estar e nos seus objetivos
particulares.
Esse é um comportamento a evitar, mediante a
formulação de um pacto essencialmente educativo, que
começa em casa e prossegue na escola, capaz de fazer
10 de cada cidadão um corresponsável pelo destino das
comunidades das quais faz parte: seu país, seu Estado,
sua cidade, seu bairro, sua rua. E também capaz de
incutir nas pessoas o espírito de servir ao próximo como
uma conduta diária.
15 Os fundamentos da nação que nós, brasileiros,
estamos construindo — democracia política, economia
de mercado, liberdade de pensamento e convivência sem
conflitos de credos, etnias, ideologias e valores — são,
sem dúvida, os melhores possíveis.
20 Mas mesmo as sociedades que se baseiam em
princípios superiores e nobres não deixam de ser
criações humanas e, como tal, imperfeitas — porque
assim também são as pessoas.
O Brasil será um país melhor quando cada brasileiro
25 se preocupar com o bem comum, e não só com suas
prerrogativas e direitos individuais. Preocupar-se com o
bem comum significa ser prestativo, disposto a liderar e
a ser liderado em prol de todos, participante das
decisões que dizem respeito ao interesse coletivo e
30 sujeito ativo das transformações que o avanço social
exige.
São tais atributos que destacam um indivíduo entre
seus pares. Mas, para pô-los em prática, é preciso que
cada homem e cada mulher nutram em relação ao
35 espaço público a sensação de também serem “donos”
do mesmo. Sim, donos: não para excluir quem quer
que seja, mas para que tenham motivos e ânimo de
protegê-lo e melhorá-lo.
A responsabilidade de solucionar os problemas de
40 uma comunidade é do indivíduo que a habita, acima
de tudo. Poder público e iniciativa privada podem — e
devem — ajudar, mas uma nação de empreendedores e
cidadãos engajados será sempre melhor que uma
formada por sujeitos dependentes da boa vontade do
45 Estado para resolver os seus problemas.
Advogo que cada um se aproprie de seu papel cívico
de forma integral. Um homem deve ser responsável por
seus atos e pelos efeitos de seus atos. Escolhas são
livres, é claro, mas têm consequências.
50 Decidamos nós, brasileiros, pelo cuidado contínuo
com o bem-estar de todos, neste momento em que a
história de nosso país, aparentemente, faz uma curva
rumo a um futuro melhor.
ODEBRECHT, Emílio. Sobre o bem comum. A Tarde, Salvador, 13 jun. 2010. Economia, p. B5.
Sobre o texto, está correto o que se afirma em
TEXTO:
O grande mal que ameaça o mundo
contemporâneo, na minha forma de ver, é a existência
de um corpo social que pode se desintegrar, como
consequência de um individualismo que leve cada um a
5 pensar apenas no próprio bem-estar e nos seus objetivos
particulares.
Esse é um comportamento a evitar, mediante a
formulação de um pacto essencialmente educativo, que
começa em casa e prossegue na escola, capaz de fazer
10 de cada cidadão um corresponsável pelo destino das
comunidades das quais faz parte: seu país, seu Estado,
sua cidade, seu bairro, sua rua. E também capaz de
incutir nas pessoas o espírito de servir ao próximo como
uma conduta diária.
15 Os fundamentos da nação que nós, brasileiros,
estamos construindo — democracia política, economia
de mercado, liberdade de pensamento e convivência sem
conflitos de credos, etnias, ideologias e valores — são,
sem dúvida, os melhores possíveis.
20 Mas mesmo as sociedades que se baseiam em
princípios superiores e nobres não deixam de ser
criações humanas e, como tal, imperfeitas — porque
assim também são as pessoas.
O Brasil será um país melhor quando cada brasileiro
25 se preocupar com o bem comum, e não só com suas
prerrogativas e direitos individuais. Preocupar-se com o
bem comum significa ser prestativo, disposto a liderar e
a ser liderado em prol de todos, participante das
decisões que dizem respeito ao interesse coletivo e
30 sujeito ativo das transformações que o avanço social
exige.
São tais atributos que destacam um indivíduo entre
seus pares. Mas, para pô-los em prática, é preciso que
cada homem e cada mulher nutram em relação ao
35 espaço público a sensação de também serem “donos”
do mesmo. Sim, donos: não para excluir quem quer
que seja, mas para que tenham motivos e ânimo de
protegê-lo e melhorá-lo.
A responsabilidade de solucionar os problemas de
40 uma comunidade é do indivíduo que a habita, acima
de tudo. Poder público e iniciativa privada podem — e
devem — ajudar, mas uma nação de empreendedores e
cidadãos engajados será sempre melhor que uma
formada por sujeitos dependentes da boa vontade do
45 Estado para resolver os seus problemas.
Advogo que cada um se aproprie de seu papel cívico
de forma integral. Um homem deve ser responsável por
seus atos e pelos efeitos de seus atos. Escolhas são
livres, é claro, mas têm consequências.
50 Decidamos nós, brasileiros, pelo cuidado contínuo
com o bem-estar de todos, neste momento em que a
história de nosso país, aparentemente, faz uma curva
rumo a um futuro melhor.
ODEBRECHT, Emílio. Sobre o bem comum. A Tarde, Salvador, 13 jun. 2010. Economia, p. B5.
Considerando-se o contexto, é verdadeiro o que se afirma em
TEXTO:
O grande mal que ameaça o mundo
contemporâneo, na minha forma de ver, é a existência
de um corpo social que pode se desintegrar, como
consequência de um individualismo que leve cada um a
5 pensar apenas no próprio bem-estar e nos seus objetivos
particulares.
Esse é um comportamento a evitar, mediante a
formulação de um pacto essencialmente educativo, que
começa em casa e prossegue na escola, capaz de fazer
10 de cada cidadão um corresponsável pelo destino das
comunidades das quais faz parte: seu país, seu Estado,
sua cidade, seu bairro, sua rua. E também capaz de
incutir nas pessoas o espírito de servir ao próximo como
uma conduta diária.
15 Os fundamentos da nação que nós, brasileiros,
estamos construindo — democracia política, economia
de mercado, liberdade de pensamento e convivência sem
conflitos de credos, etnias, ideologias e valores — são,
sem dúvida, os melhores possíveis.
20 Mas mesmo as sociedades que se baseiam em
princípios superiores e nobres não deixam de ser
criações humanas e, como tal, imperfeitas — porque
assim também são as pessoas.
O Brasil será um país melhor quando cada brasileiro
25 se preocupar com o bem comum, e não só com suas
prerrogativas e direitos individuais. Preocupar-se com o
bem comum significa ser prestativo, disposto a liderar e
a ser liderado em prol de todos, participante das
decisões que dizem respeito ao interesse coletivo e
30 sujeito ativo das transformações que o avanço social
exige.
São tais atributos que destacam um indivíduo entre
seus pares. Mas, para pô-los em prática, é preciso que
cada homem e cada mulher nutram em relação ao
35 espaço público a sensação de também serem “donos”
do mesmo. Sim, donos: não para excluir quem quer
que seja, mas para que tenham motivos e ânimo de
protegê-lo e melhorá-lo.
A responsabilidade de solucionar os problemas de
40 uma comunidade é do indivíduo que a habita, acima
de tudo. Poder público e iniciativa privada podem — e
devem — ajudar, mas uma nação de empreendedores e
cidadãos engajados será sempre melhor que uma
formada por sujeitos dependentes da boa vontade do
45 Estado para resolver os seus problemas.
Advogo que cada um se aproprie de seu papel cívico
de forma integral. Um homem deve ser responsável por
seus atos e pelos efeitos de seus atos. Escolhas são
livres, é claro, mas têm consequências.
50 Decidamos nós, brasileiros, pelo cuidado contínuo
com o bem-estar de todos, neste momento em que a
história de nosso país, aparentemente, faz uma curva
rumo a um futuro melhor.
ODEBRECHT, Emílio. Sobre o bem comum. A Tarde, Salvador, 13 jun. 2010. Economia, p. B5.
Dentro do contexto da frase, constitui um fragmento de natureza qualitativa o transcrito em
TEXTO:
O grande mal que ameaça o mundo
contemporâneo, na minha forma de ver, é a existência
de um corpo social que pode se desintegrar, como
consequência de um individualismo que leve cada um a
5 pensar apenas no próprio bem-estar e nos seus objetivos
particulares.
Esse é um comportamento a evitar, mediante a
formulação de um pacto essencialmente educativo, que
começa em casa e prossegue na escola, capaz de fazer
10 de cada cidadão um corresponsável pelo destino das
comunidades das quais faz parte: seu país, seu Estado,
sua cidade, seu bairro, sua rua. E também capaz de
incutir nas pessoas o espírito de servir ao próximo como
uma conduta diária.
15 Os fundamentos da nação que nós, brasileiros,
estamos construindo — democracia política, economia
de mercado, liberdade de pensamento e convivência sem
conflitos de credos, etnias, ideologias e valores — são,
sem dúvida, os melhores possíveis.
20 Mas mesmo as sociedades que se baseiam em
princípios superiores e nobres não deixam de ser
criações humanas e, como tal, imperfeitas — porque
assim também são as pessoas.
O Brasil será um país melhor quando cada brasileiro
25 se preocupar com o bem comum, e não só com suas
prerrogativas e direitos individuais. Preocupar-se com o
bem comum significa ser prestativo, disposto a liderar e
a ser liderado em prol de todos, participante das
decisões que dizem respeito ao interesse coletivo e
30 sujeito ativo das transformações que o avanço social
exige.
São tais atributos que destacam um indivíduo entre
seus pares. Mas, para pô-los em prática, é preciso que
cada homem e cada mulher nutram em relação ao
35 espaço público a sensação de também serem “donos”
do mesmo. Sim, donos: não para excluir quem quer
que seja, mas para que tenham motivos e ânimo de
protegê-lo e melhorá-lo.
A responsabilidade de solucionar os problemas de
40 uma comunidade é do indivíduo que a habita, acima
de tudo. Poder público e iniciativa privada podem — e
devem — ajudar, mas uma nação de empreendedores e
cidadãos engajados será sempre melhor que uma
formada por sujeitos dependentes da boa vontade do
45 Estado para resolver os seus problemas.
Advogo que cada um se aproprie de seu papel cívico
de forma integral. Um homem deve ser responsável por
seus atos e pelos efeitos de seus atos. Escolhas são
livres, é claro, mas têm consequências.
50 Decidamos nós, brasileiros, pelo cuidado contínuo
com o bem-estar de todos, neste momento em que a
história de nosso país, aparentemente, faz uma curva
rumo a um futuro melhor.
ODEBRECHT, Emílio. Sobre o bem comum. A Tarde, Salvador, 13 jun. 2010. Economia, p. B5.
A alternativa em que o fragmento transcrito expressa uma ideia de contraste em relação ao que se declara antes, no contexto frasal, é a
TEXTO:
O grande mal que ameaça o mundo
contemporâneo, na minha forma de ver, é a existência
de um corpo social que pode se desintegrar, como
consequência de um individualismo que leve cada um a
5 pensar apenas no próprio bem-estar e nos seus objetivos
particulares.
Esse é um comportamento a evitar, mediante a
formulação de um pacto essencialmente educativo, que
começa em casa e prossegue na escola, capaz de fazer
10 de cada cidadão um corresponsável pelo destino das
comunidades das quais faz parte: seu país, seu Estado,
sua cidade, seu bairro, sua rua. E também capaz de
incutir nas pessoas o espírito de servir ao próximo como
uma conduta diária.
15 Os fundamentos da nação que nós, brasileiros,
estamos construindo — democracia política, economia
de mercado, liberdade de pensamento e convivência sem
conflitos de credos, etnias, ideologias e valores — são,
sem dúvida, os melhores possíveis.
20 Mas mesmo as sociedades que se baseiam em
princípios superiores e nobres não deixam de ser
criações humanas e, como tal, imperfeitas — porque
assim também são as pessoas.
O Brasil será um país melhor quando cada brasileiro
25 se preocupar com o bem comum, e não só com suas
prerrogativas e direitos individuais. Preocupar-se com o
bem comum significa ser prestativo, disposto a liderar e
a ser liderado em prol de todos, participante das
decisões que dizem respeito ao interesse coletivo e
30 sujeito ativo das transformações que o avanço social
exige.
São tais atributos que destacam um indivíduo entre
seus pares. Mas, para pô-los em prática, é preciso que
cada homem e cada mulher nutram em relação ao
35 espaço público a sensação de também serem “donos”
do mesmo. Sim, donos: não para excluir quem quer
que seja, mas para que tenham motivos e ânimo de
protegê-lo e melhorá-lo.
A responsabilidade de solucionar os problemas de
40 uma comunidade é do indivíduo que a habita, acima
de tudo. Poder público e iniciativa privada podem — e
devem — ajudar, mas uma nação de empreendedores e
cidadãos engajados será sempre melhor que uma
formada por sujeitos dependentes da boa vontade do
45 Estado para resolver os seus problemas.
Advogo que cada um se aproprie de seu papel cívico
de forma integral. Um homem deve ser responsável por
seus atos e pelos efeitos de seus atos. Escolhas são
livres, é claro, mas têm consequências.
50 Decidamos nós, brasileiros, pelo cuidado contínuo
com o bem-estar de todos, neste momento em que a
história de nosso país, aparentemente, faz uma curva
rumo a um futuro melhor.
ODEBRECHT, Emílio. Sobre o bem comum. A Tarde, Salvador, 13 jun. 2010. Economia, p. B5.
O termo “mesmo”(l. 20) possui valor