UPF 2011 Prova de verão
80 Questões
Tatuagens
Cheguei hoje à triste conclusão de que sou o último exemplar da espécie "Homo sapiens" que não tem uma tatuagem para mostrar. Amigos, amigas, sobretudo amigas, todos eles ostentam iconografia diversa em diversas partes do corpo. Preferências pelo mundo animal, bélico e satânico. Eu, pelo contrário, sou uma tela em branco, coberto apenas por penugem hominídea, a fatal celulite e algumas cicatrizes que trouxe do Vietnã. Como explicar essa epidemia de tatuagens que transforma o meu mundo num retorno à pré-história, com os meus amigos feitos pinturas rupestres e eu, um dinossauro em extinção? Uma possível explicação pode ser buscada em Norbert Elias (1897 - 1990), o grande historiador da França pré-revolucionária, que nas obras sobre a "sociedade da corte" disserta com talento inultrapassável sobre a forma como a nobreza sempre se procurou distinguir da populaça circundante. Conta Elias, sobretudo em "O Processo Civilizacional", que as elites procuravam essa distinção pela busca de novos e refinados símbolos (nos adereços, no vestuário, nos comportamentos). Só depois a plebe corria atrás, procurando imitar e, pela imitação, "nobilitando-se". A ascensão social fazia-se por imitação social, ou seja, por imitação "superior". As tatuagens representam uma pequena revolução civilizacional. Pela primeira vez em toda a história social do Ocidente, a classe média procura distinguir-se por imitação "inferior": se os nossos antepassados olhavam para cima, os nossos contemporâneos olham para baixo. Para as marcas tangíveis, carnais, inapagáveis de roqueiros ou marginais, como se essa descida fosse uma forma paradoxal de ascensão. O problema desses movimentos miméticos é que eles acabam sempre por atingir estágios de estagnação, nos quais é necessário encontrar novas marcas distintivas - não é por acaso, escreve Elias, que Paris se foi refinando continuamente: uma vez imitada pela plebe, a nobreza partia em busca de novos códigos exclusivos que por sua vez acabariam por ser imitados, e abandonados, e trocados por outros. "Ad infinitum". Hoje, a imitação "inferior" bateu contra o mesmo tipo de parede - e a tatuagem, que era a exceção na paisagem, passou a ser regra. Difícil não é ter ou ver uma tatuagem. Difícil é não ter ou não ver. O que significa que, mais cedo ou mais tarde, não será de excluir que os meus amigos comecem a aparecer com ossos no nariz, em imitação de uma qualquer tribo primitiva e, de preferência, assaz remota e assaz exclusiva. Uma civilização que já olhou para cima e para baixo para se "nobilitar" socialmente, talvez encontre novos caminhos de distinção olhando para longe.
João Pereira Coutinho, Folha.com, 20/09/2010. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/801207-tatuagens.shtml. Texto adaptado para essa prova.
O fato concreto sobre o qual se constrói o texto é o uso de tatuagens. Em relação a isso, o autor se mostra
Tatuagens
Cheguei hoje à triste conclusão de que sou o último exemplar da espécie "Homo sapiens" que não tem uma tatuagem para mostrar. Amigos, amigas, sobretudo amigas, todos eles ostentam iconografia diversa em diversas partes do corpo. Preferências pelo mundo animal, bélico e satânico. Eu, pelo contrário, sou uma tela em branco, coberto apenas por penugem hominídea, a fatal celulite e algumas cicatrizes que trouxe do Vietnã. Como explicar essa epidemia de tatuagens que transforma o meu mundo num retorno à pré-história, com os meus amigos feitos pinturas rupestres e eu, um dinossauro em extinção? Uma possível explicação pode ser buscada em Norbert Elias (1897 - 1990), o grande historiador da França pré-revolucionária, que nas obras sobre a "sociedade da corte" disserta com talento inultrapassável sobre a forma como a nobreza sempre se procurou distinguir da populaça circundante. Conta Elias, sobretudo em "O Processo Civilizacional", que as elites procuravam essa distinção pela busca de novos e refinados símbolos (nos adereços, no vestuário, nos comportamentos). Só depois a plebe corria atrás, procurando imitar e, pela imitação, "nobilitando-se". A ascensão social fazia-se por imitação social, ou seja, por imitação "superior". As tatuagens representam uma pequena revolução civilizacional. Pela primeira vez em toda a história social do Ocidente, a classe média procura distinguir-se por imitação "inferior": se os nossos antepassados olhavam para cima, os nossos contemporâneos olham para baixo. Para as marcas tangíveis, carnais, inapagáveis de roqueiros ou marginais, como se essa descida fosse uma forma paradoxal de ascensão. O problema desses movimentos miméticos é que eles acabam sempre por atingir estágios de estagnação, nos quais é necessário encontrar novas marcas distintivas - não é por acaso, escreve Elias, que Paris se foi refinando continuamente: uma vez imitada pela plebe, a nobreza partia em busca de novos códigos exclusivos que por sua vez acabariam por ser imitados, e abandonados, e trocados por outros. "Ad infinitum". Hoje, a imitação "inferior" bateu contra o mesmo tipo de parede - e a tatuagem, que era a exceção na paisagem, passou a ser regra. Difícil não é ter ou ver uma tatuagem. Difícil é não ter ou não ver. O que significa que, mais cedo ou mais tarde, não será de excluir que os meus amigos comecem a aparecer com ossos no nariz, em imitação de uma qualquer tribo primitiva e, de preferência, assaz remota e assaz exclusiva. Uma civilização que já olhou para cima e para baixo para se "nobilitar" socialmente, talvez encontre novos caminhos de distinção olhando para longe.
João Pereira Coutinho, Folha.com, 20/09/2010. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/801207-tatuagens.shtml. Texto adaptado para essa prova.
No texto, a questão da tatuagem é abordada por meio de diferentes relações temáticas. Assinale a única relação a que o texto não se refere:
Tatuagens
Cheguei hoje à triste conclusão de que sou o último exemplar da espécie "Homo sapiens" que não tem uma tatuagem para mostrar. Amigos, amigas, sobretudo amigas, todos eles ostentam iconografia diversa em diversas partes do corpo. Preferências pelo mundo animal, bélico e satânico. Eu, pelo contrário, sou uma tela em branco, coberto apenas por penugem hominídea, a fatal celulite e algumas cicatrizes que trouxe do Vietnã. Como explicar essa epidemia de tatuagens que transforma o meu mundo num retorno à pré-história, com os meus amigos feitos pinturas rupestres e eu, um dinossauro em extinção? Uma possível explicação pode ser buscada em Norbert Elias (1897 - 1990), o grande historiador da França pré-revolucionária, que nas obras sobre a "sociedade da corte" disserta com talento inultrapassável sobre a forma como a nobreza sempre se procurou distinguir da populaça circundante. Conta Elias, sobretudo em "O Processo Civilizacional", que as elites procuravam essa distinção pela busca de novos e refinados símbolos (nos adereços, no vestuário, nos comportamentos). Só depois a plebe corria atrás, procurando imitar e, pela imitação, "nobilitando-se". A ascensão social fazia-se por imitação social, ou seja, por imitação "superior". As tatuagens representam uma pequena revolução civilizacional. Pela primeira vez em toda a história social do Ocidente, a classe média procura distinguir-se por imitação "inferior": se os nossos antepassados olhavam para cima, os nossos contemporâneos olham para baixo. Para as marcas tangíveis, carnais, inapagáveis de roqueiros ou marginais, como se essa descida fosse uma forma paradoxal de ascensão. O problema desses movimentos miméticos é que eles acabam sempre por atingir estágios de estagnação, nos quais é necessário encontrar novas marcas distintivas - não é por acaso, escreve Elias, que Paris se foi refinando continuamente: uma vez imitada pela plebe, a nobreza partia em busca de novos códigos exclusivos que por sua vez acabariam por ser imitados, e abandonados, e trocados por outros. "Ad infinitum". Hoje, a imitação "inferior" bateu contra o mesmo tipo de parede - e a tatuagem, que era a exceção na paisagem, passou a ser regra. Difícil não é ter ou ver uma tatuagem. Difícil é não ter ou não ver. O que significa que, mais cedo ou mais tarde, não será de excluir que os meus amigos comecem a aparecer com ossos no nariz, em imitação de uma qualquer tribo primitiva e, de preferência, assaz remota e assaz exclusiva. Uma civilização que já olhou para cima e para baixo para se "nobilitar" socialmente, talvez encontre novos caminhos de distinção olhando para longe.
João Pereira Coutinho, Folha.com, 20/09/2010. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/801207-tatuagens.shtml. Texto adaptado para essa prova.
Nas linhas 12, 14 e 21, os termos ―superior‖ e ―inferior‖ aparecem entre aspas, as quais se justificam por
I. destacarem um ponto fundamental explorado no texto: a diferença entre classes sociais.
II. marcarem a ironia em relação aos padrões de segmentação social, delimitando, assim, o inconformismo do autor.
III. mostrarem, dentro do texto, a presença da voz do outro, nesse caso, do senso comum.
IV. tornarem evidente o questionamento do autor em relação aos conceitos que os dois termos veiculam.
Estão corretas apenas as afirmativas:
Tatuagens
Cheguei hoje à triste conclusão de que sou o último exemplar da espécie "Homo sapiens" que não tem uma tatuagem para mostrar. Amigos, amigas, sobretudo amigas, todos eles ostentam iconografia diversa em diversas partes do corpo. Preferências pelo mundo animal, bélico e satânico. Eu, pelo contrário, sou uma tela em branco, coberto apenas por penugem hominídea, a fatal celulite e algumas cicatrizes que trouxe do Vietnã. Como explicar essa epidemia de tatuagens que transforma o meu mundo num retorno à pré-história, com os meus amigos feitos pinturas rupestres e eu, um dinossauro em extinção? Uma possível explicação pode ser buscada em Norbert Elias (1897 - 1990), o grande historiador da França pré-revolucionária, que nas obras sobre a "sociedade da corte" disserta com talento inultrapassável sobre a forma como a nobreza sempre se procurou distinguir da populaça circundante. Conta Elias, sobretudo em "O Processo Civilizacional", que as elites procuravam essa distinção pela busca de novos e refinados símbolos (nos adereços, no vestuário, nos comportamentos). Só depois a plebe corria atrás, procurando imitar e, pela imitação, "nobilitando-se". A ascensão social fazia-se por imitação social, ou seja, por imitação "superior". As tatuagens representam uma pequena revolução civilizacional. Pela primeira vez em toda a história social do Ocidente, a classe média procura distinguir-se por imitação "inferior": se os nossos antepassados olhavam para cima, os nossos contemporâneos olham para baixo. Para as marcas tangíveis, carnais, inapagáveis de roqueiros ou marginais, como se essa descida fosse uma forma paradoxal de ascensão. O problema desses movimentos miméticos é que eles acabam sempre por atingir estágios de estagnação, nos quais é necessário encontrar novas marcas distintivas - não é por acaso, escreve Elias, que Paris se foi refinando continuamente: uma vez imitada pela plebe, a nobreza partia em busca de novos códigos exclusivos que por sua vez acabariam por ser imitados, e abandonados, e trocados por outros. "Ad infinitum". Hoje, a imitação "inferior" bateu contra o mesmo tipo de parede - e a tatuagem, que era a exceção na paisagem, passou a ser regra. Difícil não é ter ou ver uma tatuagem. Difícil é não ter ou não ver. O que significa que, mais cedo ou mais tarde, não será de excluir que os meus amigos comecem a aparecer com ossos no nariz, em imitação de uma qualquer tribo primitiva e, de preferência, assaz remota e assaz exclusiva. Uma civilização que já olhou para cima e para baixo para se "nobilitar" socialmente, talvez encontre novos caminhos de distinção olhando para longe.
João Pereira Coutinho, Folha.com, 20/09/2010. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/801207-tatuagens.shtml. Texto adaptado para essa prova.
Considerando o texto na sua globalidade de sentido, pode-se dizer que nele o autor
Tatuagens
Cheguei hoje à triste conclusão de que sou o último exemplar da espécie "Homo sapiens" que não tem uma tatuagem para mostrar. Amigos, amigas, sobretudo amigas, todos eles ostentam iconografia diversa em diversas partes do corpo. Preferências pelo mundo animal, bélico e satânico. Eu, pelo contrário, sou uma tela em branco, coberto apenas por penugem hominídea, a fatal celulite e algumas cicatrizes que trouxe do Vietnã. Como explicar essa epidemia de tatuagens que transforma o meu mundo num retorno à pré-história, com os meus amigos feitos pinturas rupestres e eu, um dinossauro em extinção? Uma possível explicação pode ser buscada em Norbert Elias (1897 - 1990), o grande historiador da França pré-revolucionária, que nas obras sobre a "sociedade da corte" disserta com talento inultrapassável sobre a forma como a nobreza sempre se procurou distinguir da populaça circundante. Conta Elias, sobretudo em "O Processo Civilizacional", que as elites procuravam essa distinção pela busca de novos e refinados símbolos (nos adereços, no vestuário, nos comportamentos). Só depois a plebe corria atrás, procurando imitar e, pela imitação, "nobilitando-se". A ascensão social fazia-se por imitação social, ou seja, por imitação "superior". As tatuagens representam uma pequena revolução civilizacional. Pela primeira vez em toda a história social do Ocidente, a classe média procura distinguir-se por imitação "inferior": se os nossos antepassados olhavam para cima, os nossos contemporâneos olham para baixo. Para as marcas tangíveis, carnais, inapagáveis de roqueiros ou marginais, como se essa descida fosse uma forma paradoxal de ascensão. O problema desses movimentos miméticos é que eles acabam sempre por atingir estágios de estagnação, nos quais é necessário encontrar novas marcas distintivas - não é por acaso, escreve Elias, que Paris se foi refinando continuamente: uma vez imitada pela plebe, a nobreza partia em busca de novos códigos exclusivos que por sua vez acabariam por ser imitados, e abandonados, e trocados por outros. "Ad infinitum". Hoje, a imitação "inferior" bateu contra o mesmo tipo de parede - e a tatuagem, que era a exceção na paisagem, passou a ser regra. Difícil não é ter ou ver uma tatuagem. Difícil é não ter ou não ver. O que significa que, mais cedo ou mais tarde, não será de excluir que os meus amigos comecem a aparecer com ossos no nariz, em imitação de uma qualquer tribo primitiva e, de preferência, assaz remota e assaz exclusiva. Uma civilização que já olhou para cima e para baixo para se "nobilitar" socialmente, talvez encontre novos caminhos de distinção olhando para longe.
João Pereira Coutinho, Folha.com, 20/09/2010. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/801207-tatuagens.shtml. Texto adaptado para essa prova.
Em relação ao uso de diferentes pessoas no discurso, considere as alternativas a seguir:
I. A citação de Norbert Elias, nas linhas 7 e 8, representa um recurso argumentativo, na medida em que as ideias do historiador respaldam a tese defendida por Coutinho.
II. O uso da 1ª pessoa do singular confere um tom de informalidade ao texto, ao mesmo tempo em que marca a pessoalidade, o que não é recomendável nesse tipo de texto, notadamente persuasivo.
III. A 1ª pessoa do plural, nas linhas 14 e 15, consiste em uma inadequação. O segmento poderia ser alterado, sem qualquer prejuízo ao sentido, por ―se os antepassados do homem olhavam para cima, os seus contemporâneos olham para baixo.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
Texto
Tatuagens
[1] Cheguei hoje à triste conclusão de que sou o último exemplar da espécie "Homo sapiens" que não tem uma tatuagem
[2] para mostrar. Amigos, amigas, sobretudo amigas, todos eles ostentam iconografia diversa em diversas partes do corpo.
[3] Preferências pelo mundo animal, bélico e satânico.
[4] Eu, pelo contrário, sou uma tela em branco, coberto apenas por penugem hominídea, a fatal celulite e algumas
[5] cicatrizes que trouxe do Vietnã. Como explicar essa epidemia de tatuagens que transforma o meu mundo num retorno à pré-
[6] história, com os meus amigos feitos pinturas rupestres e eu, um dinossauro em extinção?
[7] Uma possível explicação pode ser buscada em Norbert Elias (1897 - 1990), o grande historiador da França pré-
[8] revolucionária, que nas obras sobre a "sociedade da corte" disserta com talento inultrapassável sobre a forma como a nobreza
[9] sempre se procurou distinguir da populaça circundante.
[10] Conta Elias, sobretudo em "O Processo Civilizacional", que as elites procuravam essa distinção pela busca de novos
[11] e refinados símbolos (nos adereços, no vestuário, nos comportamentos). Só depois a plebe corria atrás, procurando imitar e,
[12] pela imitação, "nobilitando-se". A ascensão social fazia-se por imitação social, ou seja, por imitação "superior".
[13] As tatuagens representam uma pequena revolução civilizacional. Pela primeira vez em toda a história social do
[14] Ocidente, a classe média procura distinguir-se por imitação "inferior": se os nossos antepassados olhavam para cima, os
[15] nossos contemporâneos olham para baixo. Para as marcas tangíveis, carnais, inapagáveis de roqueiros ou marginais, como
[16] se essa descida fosse uma forma paradoxal de ascensão.
[17] O problema desses movimentos miméticos é que eles acabam sempre por atingir estágios de estagnação, nos quais
[18] é necessário encontrar novas marcas distintivas - não é por acaso, escreve Elias, que Paris se foi refinando continuamente:
[19] uma vez imitada pela plebe, a nobreza partia em busca de novos códigos exclusivos que por sua vez acabariam por ser
[20] imitados, e abandonados, e trocados por outros. "Ad infinitum".
[21] Hoje, a imitação "inferior" bateu contra o mesmo tipo de parede - e a tatuagem, que era a exceção na paisagem,
[22] passou a ser regra. Difícil não é ter ou ver uma tatuagem. Difícil é não ter ou não ver.
[23] O que significa que, mais cedo ou mais tarde, não será de excluir que os meus amigos comecem a aparecer com
[24] ossos no nariz, em imitação de uma qualquer tribo primitiva e, de preferência, assaz remota e assaz exclusiva.
[25] Uma civilização que já olhou para cima e para baixo para se "nobilitar" socialmente, talvez encontre novos caminhos
[26] de distinção olhando para longe.
João Pereira Coutinho, Folha.com, 20/09/2010. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/801207-tatuagens.shtml. Texto adaptado para essa prova.
Considere as afirmações:
I. Caso se substituísse a expressão ―num retorno‖ (linha 5) por ―numa volta‖, haveria condições para a manutenção do sinal indicativo de crase.
II. A conjunção integrante ―que‖ (linha 10) introduz oração que complementa o verbo ―contar‖ (linha 10).
III. ―Nobilitar‖ (linha 25) é um neologismo que amplia o sentido dos verbos notar e habilitar.
IV. ―Hoje‖ (linha 21) é um advérbio que remete ao momento único da leitura do texto.
É correto o que se afirma em: