IMEPAC 2020/1
64 Questões
Texto
Podcasts: quem são, onde vivem, o que comem
Cora Rónai
Sou mais leitora do que ouvinte; de todos os formatos de
informação de que dispomos, o texto continua sendo o meu
favorito, disparado. Por isso, talvez, tenha demorado tanto
a me entender com o formato dos podcasts.
[05] Hoje, porém, podcasts fazem parte da minha rotina.
Não só porque os ouço, mas também porque passei a fazer
um. A ideia foi da Isabella Saes, minha parceira nas tardes
de quinta-feira num programa que fizemos em rádio ao longo do ano passado.
[10] Agora, uma vez por semana, nos encontramos lá em casa
e, na medida em que os gatos permitem — eles derrubam
o gravador, deitam em cima dos textos e fazem toda a espécie de cena de ciúme — gravamos cerca de uma hora
de conversa. Sobre política, livros, séries, meio ambiente,
[15] a vida em geral. Não é uma conversa fiada tirada do chapéu, no vai da valsa: procuramos assunto, temos reunião
de pauta e até uma produtora talentosa e dedicada, a Juliana Zurli.
Mas não há mistério. Podcasts são programas de áudio que
[20] ficam na nuvem esperando o momento de ser baixados e
ouvidos, como se fossem uma grande rádio on demand.
Encontrar podcasts para ouvir é tão simples quanto encontrar qualquer outro conteúdo na rede: no iPhone basta recorrer ao velho ícone que está lá desde (quase) sempre, no
[25] Android é só baixar um aplicativo como o Google Podcasts
ou o PodBean, ou usar o Spotify
Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/podcasts-quem-sao- -onde-vivem-que-comem-23798308. Acesso em: 16 set. 2019.
O título “Podcasts: quem são, onde vivem, o que comem”, atribuído ao texto por Cora Rónai, cria a expectativa de que os podcasts sejam seres vivos com a intenção de
Texto
Podcasts: quem são, onde vivem, o que comem
Cora Rónai
Sou mais leitora do que ouvinte; de todos os formatos de
informação de que dispomos, o texto continua sendo o meu
favorito, disparado. Por isso, talvez, tenha demorado tanto
a me entender com o formato dos podcasts.
[05] Hoje, porém, podcasts fazem parte da minha rotina.
Não só porque os ouço, mas também porque passei a fazer
um. A ideia foi da Isabella Saes, minha parceira nas tardes
de quinta-feira num programa que fizemos em rádio ao longo do ano passado.
[10] Agora, uma vez por semana, nos encontramos lá em casa
e, na medida em que os gatos permitem — eles derrubam
o gravador, deitam em cima dos textos e fazem toda a espécie de cena de ciúme — gravamos cerca de uma hora
de conversa. Sobre política, livros, séries, meio ambiente,
[15] a vida em geral. Não é uma conversa fiada tirada do chapéu, no vai da valsa: procuramos assunto, temos reunião
de pauta e até uma produtora talentosa e dedicada, a Juliana Zurli.
Mas não há mistério. Podcasts são programas de áudio que
[20] ficam na nuvem esperando o momento de ser baixados e
ouvidos, como se fossem uma grande rádio on demand.
Encontrar podcasts para ouvir é tão simples quanto encontrar qualquer outro conteúdo na rede: no iPhone basta recorrer ao velho ícone que está lá desde (quase) sempre, no
[25] Android é só baixar um aplicativo como o Google Podcasts
ou o PodBean, ou usar o Spotify
Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/podcasts-quem-sao- -onde-vivem-que-comem-23798308. Acesso em: 16 set. 2019.
“Sou mais leitora do que ouvinte; de todos os formatos de informação de que dispomos, o texto continua sendo o meu favorito, disparado.” (linhas 1-3)
Os vocábulos sublinhados no fragmento classificam-se, respectivamente, do ponto de vista morfológico, como:
Texto
Podcasts: quem são, onde vivem, o que comem
Cora Rónai
Sou mais leitora do que ouvinte; de todos os formatos de
informação de que dispomos, o texto continua sendo o meu
favorito, disparado. Por isso, talvez, tenha demorado tanto
a me entender com o formato dos podcasts.
[05] Hoje, porém, podcasts fazem parte da minha rotina.
Não só porque os ouço, mas também porque passei a fazer
um. A ideia foi da Isabella Saes, minha parceira nas tardes
de quinta-feira num programa que fizemos em rádio ao longo do ano passado.
[10] Agora, uma vez por semana, nos encontramos lá em casa
e, na medida em que os gatos permitem — eles derrubam
o gravador, deitam em cima dos textos e fazem toda a espécie de cena de ciúme — gravamos cerca de uma hora
de conversa. Sobre política, livros, séries, meio ambiente,
[15] a vida em geral. Não é uma conversa fiada tirada do chapéu, no vai da valsa: procuramos assunto, temos reunião
de pauta e até uma produtora talentosa e dedicada, a Juliana Zurli.
Mas não há mistério. Podcasts são programas de áudio que
[20] ficam na nuvem esperando o momento de ser baixados e
ouvidos, como se fossem uma grande rádio on demand.
Encontrar podcasts para ouvir é tão simples quanto encontrar qualquer outro conteúdo na rede: no iPhone basta recorrer ao velho ícone que está lá desde (quase) sempre, no
[25] Android é só baixar um aplicativo como o Google Podcasts
ou o PodBean, ou usar o Spotify
Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/podcasts-quem-sao- -onde-vivem-que-comem-23798308. Acesso em: 16 set. 2019.
Considere os fragmentos I e II
I “Não só porque os ouço, mas também porque passei a fazer um.” (linhas 6-7)
II Encontrar podcasts para ouvir é tão simples quanto encontrar qualquer outro conteúdo na rede:...” (linhas 22-23)
Em cada um dos fragmentos, as duas expressões sublinhadas veiculam, respectivamente, uma relação de:
Texto
Figurinhas viram febre nas mensagens de celular e inspiram debates sobre o futuro da comunicação
Para especialistas, estamos conversando mais e melhor
Jan Niklas e Luiza Barros
Febre do momento, as figurinhas (ou stickers, em inglês)
são o exemplo mais recente de como a tecnologia anda
criando ferramentas para nos comunicarmos – ou nos
trumbicarmos.
[05] Ao lado dos emojis, elas seduzem por serem divertidas,
fofas, criativas. Mas também por preencherem lacunas da
linguagem verbal.
– A escrita sempre tentou trazer um pouco da oralidade,
usando sinais como o ponto de exclamação e reticências.
[10] Mas, nesse aspecto, sempre foi limitada – reconhece a
professora da Faculdade de Letras da UFMG Vera Menezes. – Com emojis e stickers, você transmite com facilidade a ironia, a brincadeira.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/figurinhas-viram-febre- -nos-celulares-inspiram-debates-sobre-futuro-da-comunicacao-23772274. Acesso em: 18 set. 2019.
O texto apresenta, predominantemente, uma estrutura
Texto
Figurinhas viram febre nas mensagens de celular e inspiram debates sobre o futuro da comunicação
Para especialistas, estamos conversando mais e melhor
Jan Niklas e Luiza Barros
Febre do momento, as figurinhas (ou stickers, em inglês)
são o exemplo mais recente de como a tecnologia anda
criando ferramentas para nos comunicarmos – ou nos
trumbicarmos.
[05] Ao lado dos emojis, elas seduzem por serem divertidas,
fofas, criativas. Mas também por preencherem lacunas da
linguagem verbal.
– A escrita sempre tentou trazer um pouco da oralidade,
usando sinais como o ponto de exclamação e reticências.
[10] Mas, nesse aspecto, sempre foi limitada – reconhece a
professora da Faculdade de Letras da UFMG Vera Menezes. – Com emojis e stickers, você transmite com facilidade a ironia, a brincadeira.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/figurinhas-viram-febre- -nos-celulares-inspiram-debates-sobre-futuro-da-comunicacao-23772274. Acesso em: 18 set. 2019.
Na oração “Figurinhas viram febre”, a expressão sublinhada é
Texto
Figurinhas viram febre nas mensagens de celular e inspiram debates sobre o futuro da comunicação
Para especialistas, estamos conversando mais e melhor
Jan Niklas e Luiza Barros
Febre do momento, as figurinhas (ou stickers, em inglês)
são o exemplo mais recente de como a tecnologia anda
criando ferramentas para nos comunicarmos – ou nos
trumbicarmos.
[05] Ao lado dos emojis, elas seduzem por serem divertidas,
fofas, criativas. Mas também por preencherem lacunas da
linguagem verbal.
– A escrita sempre tentou trazer um pouco da oralidade,
usando sinais como o ponto de exclamação e reticências.
[10] Mas, nesse aspecto, sempre foi limitada – reconhece a
professora da Faculdade de Letras da UFMG Vera Menezes. – Com emojis e stickers, você transmite com facilidade a ironia, a brincadeira.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/figurinhas-viram-febre- -nos-celulares-inspiram-debates-sobre-futuro-da-comunicacao-23772274. Acesso em: 18 set. 2019.
“Mas, nesse aspecto, sempre foi limitada” (linha 10).
A expressão “nesse aspecto” atua na coesão textual, referindo-se