USCS 2019/2 Medicina
60 Questões
Leia o poema de Murilo Mendes para responder à questão.
Poema de além-túmulo
Deste horizonte estável
Vejo homens e bichos combatendo
Ao mesmo tempo pela guerra e pela paz,
Vejo campos de sangue e ossadas,
Faixas de terror:
Mas vejo essencialmente uma coisa branca,
Um castelo branco e simples
Feito de um só diamante
Que da terra não se vê.
(Luciana Stegagno (org.). Os melhores poemas de Murilo Mendes, 2000.)
O poema
Leia o poema de Murilo Mendes para responder à questão.
Poema de além-túmulo
Deste horizonte estável
Vejo homens e bichos combatendo
Ao mesmo tempo pela guerra e pela paz,
Vejo campos de sangue e ossadas,
Faixas de terror:
Mas vejo essencialmente uma coisa branca,
Um castelo branco e simples
Feito de um só diamante
Que da terra não se vê.
(Luciana Stegagno (org.). Os melhores poemas de Murilo Mendes, 2000.)
“Ao mesmo tempo pela guerra e pela paz,”
No contexto em que estão inseridas, as expressões “pela guerra” e “pela paz” indicam
Leia o poema de Murilo Mendes para responder à questão.
Poema de além-túmulo
Deste horizonte estável
Vejo homens e bichos combatendo
Ao mesmo tempo pela guerra e pela paz,
Vejo campos de sangue e ossadas,
Faixas de terror:
Mas vejo essencialmente uma coisa branca,
Um castelo branco e simples
Feito de um só diamante
Que da terra não se vê.
(Luciana Stegagno (org.). Os melhores poemas de Murilo Mendes, 2000.)
“Um castelo branco e simples
Feito de um só diamante
Que da terra não se vê.”
A oração sublinhada equivale a:
Leia o fragmento de Mario Quintana para responder à questão.
Dizem eles, os pintores, que o assunto não passa de uma falta de assunto: tudo é apenas um jogo de cores e volumes. Mas eu, humanamente, continuo desconfiando que deve haver alguma diferença entre uma mulher nua e uma abóbora.
(Fausto Cunha (org.). Melhores poemas de Mario Quintana, 2003.)
Nesse fragmento, Mario Quintana
Leia o fragmento de Mario Quintana para responder à questão.
Dizem eles, os pintores, que o assunto não passa de uma falta de assunto: tudo é apenas um jogo de cores e volumes. Mas eu, humanamente, continuo desconfiando que deve haver alguma diferença entre uma mulher nua e uma abóbora.
(Fausto Cunha (org.). Melhores poemas de Mario Quintana, 2003.)
“Dizem eles, os pintores, que o assunto não passa de uma falta de assunto”
Em relação à oração centrada no verbo “dizem”, o segmento sublinhado exerce função de
Leia o trecho inicial da crônica “Adivinhe quem veio para jantar”, de Paulo Francis, para responder à questão.
Bernardo Bertolucci, o diretor de O último tango em Paris, filme que a censura brasileira com a sua sapiência costumeira proibiu a 100 milhões de adultos em nosso país (aqui passa em TV), para não corromper-lhes a moral, está em Nova Iorque, ultimando o lançamento de uma versão reduzida a quatro horas e vinte minutos de seu 1900, de um original de seis horas.
Houve uma briga intensa entre Bertolucci e Grimaldi, o produtor, que queria uma versão de três horas e meia. Os motivos da briga, aprendi ontem, são literalmente impublicáveis. Bertolucci ganhou. O filme será exibido como ele quer no Festival de Cinema de Nova Iorque, em outubro, e distribuído por um consórcio que reúne a Fox e a CBS-TV.
Domingo à noite jantei com Bertolucci e a mulher, num pequeno grupo, e depois na minha casa conversamos até três horas da manhã. Uma experiência agradável e instrutiva e, para mim, uma quebra na monotonia do burocratês eufemístico de políticos e similares, que é a minha dieta diária de conversas com pessoas importantes. Apesar disso, devo dizer que me vali da oportunidade cheio de cautelas. Meus contatos com celebridades internacionais, a quem entrevistei ou não, nem sempre foram estimulantes. Em geral, evito-as como a praga. O egocentrismo dessa gente supera o meu, o que talvez explique a má vontade. E o simples fato de que são internacionais — e eu não — provavelmente é outro irritante, dada a minha vaidade.
(Diário da corte, 2012.)
“filme que a censura brasileira com a sua sapiência costumeira proibiu a 100 milhões de adultos em nosso país (aqui passa em TV), para não corromper-lhes a moral” (1º parágrafo)
É correto afirmar que ocorre