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55 Questões
Leia o texto a seguir para responder à questão.
A raiz dos ódios
Carlos Heitor Cony
Segundo os entendidos, são mais de 8.000 anos do predomínio dos homens no planeta Terra. Pelo calendário gregoriano, são 2017 anos que o cristianismo, religião dominante no Ocidente, prega a igualdade entre os seres humanos, condenando a violência, o racismo e a superioridade de uma raça sobre a outra.
Infelizmente, o atentado desta semana em Barcelona mostrou, mais uma vez, que a humanidade pode superar a brutalidade de certos animais. Nesse particular, tivemos recentemente os casos mais dolorosos da raça humana: o Holocausto nazista, a tragédia de Guernica (na própria Espanha) e os diversos atentados em várias cidades e regiões do mundo em pleno século 21.
Praticamente a cada ano uma grande cidade é devastada por criminosos que, invocando deuses e territórios, colocam a raça humana no mesmo nível dos animais ferozes. O atentado atribuído até agora ao Estado Islâmico é uma prova de que estamos longe de uma sociedade justa. O noticiário desses dias cita os detalhes da carnificina em Barcelona, que se somam às barbaridades de Londres, Nice, Estocolmo, Berlim, Paris, Bruxelas, Munique, Manchester e outras cidades que consideramos civilizadas. Nesta semana, os atentados de Barcelona e as manifestações de Charlottesville, invocando a supremacia de uma raça sobre outra, demonstram que em pleno século 21 a sociedade humana não aprendeu nem quis aprender os fundamentos básicos da fraternidade que tornariam o mundo mais justo e digno.
Não adiantaram o sonho de Martin Luther King, Nelson Mandela, Mahatma Gandhi e Jesus Cristo. Com lamentável periodicidade, somos obrigados a admitir o bárbaro estágio em que ainda vivemos.
Infelizmente, o atentado em Barcelona nesta semana não será o último. A raiz dos ódios não foi extirpada dos corações humanos.
CONY, Carlos Heitor. A raiz dos ódios. Folha de S. Paulo, 20 ago. 2017, p. A2.
De acordo com o texto, os mais de 8.000 anos de predomínio do homem sobre o planeta Terra nos mostram que
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A raiz dos ódios
Carlos Heitor Cony
Segundo os entendidos, são mais de 8.000 anos do predomínio dos homens no planeta Terra. Pelo calendário gregoriano, são 2017 anos que o cristianismo, religião dominante no Ocidente, prega a igualdade entre os seres humanos, condenando a violência, o racismo e a superioridade de uma raça sobre a outra.
Infelizmente, o atentado desta semana em Barcelona mostrou, mais uma vez, que a humanidade pode superar a brutalidade de certos animais. Nesse particular, tivemos recentemente os casos mais dolorosos da raça humana: o Holocausto nazista, a tragédia de Guernica (na própria Espanha) e os diversos atentados em várias cidades e regiões do mundo em pleno século 21.
Praticamente a cada ano uma grande cidade é devastada por criminosos que, invocando deuses e territórios, colocam a raça humana no mesmo nível dos animais ferozes. O atentado atribuído até agora ao Estado Islâmico é uma prova de que estamos longe de uma sociedade justa. O noticiário desses dias cita os detalhes da carnificina em Barcelona, que se somam às barbaridades de Londres, Nice, Estocolmo, Berlim, Paris, Bruxelas, Munique, Manchester e outras cidades que consideramos civilizadas. Nesta semana, os atentados de Barcelona e as manifestações de Charlottesville, invocando a supremacia de uma raça sobre outra, demonstram que em pleno século 21 a sociedade humana não aprendeu nem quis aprender os fundamentos básicos da fraternidade que tornariam o mundo mais justo e digno.
Não adiantaram o sonho de Martin Luther King, Nelson Mandela, Mahatma Gandhi e Jesus Cristo. Com lamentável periodicidade, somos obrigados a admitir o bárbaro estágio em que ainda vivemos.
Infelizmente, o atentado em Barcelona nesta semana não será o último. A raiz dos ódios não foi extirpada dos corações humanos.
CONY, Carlos Heitor. A raiz dos ódios. Folha de S. Paulo, 20 ago. 2017, p. A2.
Considerando-se que um gênero textual se caracteriza como um enunciado que apresenta certas regularidades composicionais, temáticas e estilísticas, o texto de Carlos Heitor Cony pode ser classificado como
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A raiz dos ódios
Carlos Heitor Cony
Segundo os entendidos, são mais de 8.000 anos do predomínio dos homens no planeta Terra. Pelo calendário gregoriano, são 2017 anos que o cristianismo, religião dominante no Ocidente, prega a igualdade entre os seres humanos, condenando a violência, o racismo e a superioridade de uma raça sobre a outra.
Infelizmente, o atentado desta semana em Barcelona mostrou, mais uma vez, que a humanidade pode superar a brutalidade de certos animais. Nesse particular, tivemos recentemente os casos mais dolorosos da raça humana: o Holocausto nazista, a tragédia de Guernica (na própria Espanha) e os diversos atentados em várias cidades e regiões do mundo em pleno século 21.
Praticamente a cada ano uma grande cidade é devastada por criminosos que, invocando deuses e territórios, colocam a raça humana no mesmo nível dos animais ferozes. O atentado atribuído até agora ao Estado Islâmico é uma prova de que estamos longe de uma sociedade justa. O noticiário desses dias cita os detalhes da carnificina em Barcelona, que se somam às barbaridades de Londres, Nice, Estocolmo, Berlim, Paris, Bruxelas, Munique, Manchester e outras cidades que consideramos civilizadas. Nesta semana, os atentados de Barcelona e as manifestações de Charlottesville, invocando a supremacia de uma raça sobre outra, demonstram que em pleno século 21 a sociedade humana não aprendeu nem quis aprender os fundamentos básicos da fraternidade que tornariam o mundo mais justo e digno.
Não adiantaram o sonho de Martin Luther King, Nelson Mandela, Mahatma Gandhi e Jesus Cristo. Com lamentável periodicidade, somos obrigados a admitir o bárbaro estágio em que ainda vivemos.
Infelizmente, o atentado em Barcelona nesta semana não será o último. A raiz dos ódios não foi extirpada dos corações humanos.
CONY, Carlos Heitor. A raiz dos ódios. Folha de S. Paulo, 20 ago. 2017, p. A2.
A construção de sentido no enunciado “A raiz dos ódios não foi extirpada dos corações humanos” tem como base o seguinte recurso de linguagem:
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A raiz dos ódios
Carlos Heitor Cony
Segundo os entendidos, são mais de 8.000 anos do predomínio dos homens no planeta Terra. Pelo calendário gregoriano, são 2017 anos que o cristianismo, religião dominante no Ocidente, prega a igualdade entre os seres humanos, condenando a violência, o racismo e a superioridade de uma raça sobre a outra.
Infelizmente, o atentado desta semana em Barcelona mostrou, mais uma vez, que a humanidade pode superar a brutalidade de certos animais. Nesse particular, tivemos recentemente os casos mais dolorosos da raça humana: o Holocausto nazista, a tragédia de Guernica (na própria Espanha) e os diversos atentados em várias cidades e regiões do mundo em pleno século 21.
Praticamente a cada ano uma grande cidade é devastada por criminosos que, invocando deuses e territórios, colocam a raça humana no mesmo nível dos animais ferozes. O atentado atribuído até agora ao Estado Islâmico é uma prova de que estamos longe de uma sociedade justa. O noticiário desses dias cita os detalhes da carnificina em Barcelona, que se somam às barbaridades de Londres, Nice, Estocolmo, Berlim, Paris, Bruxelas, Munique, Manchester e outras cidades que consideramos civilizadas. Nesta semana, os atentados de Barcelona e as manifestações de Charlottesville, invocando a supremacia de uma raça sobre outra, demonstram que em pleno século 21 a sociedade humana não aprendeu nem quis aprender os fundamentos básicos da fraternidade que tornariam o mundo mais justo e digno.
Não adiantaram o sonho de Martin Luther King, Nelson Mandela, Mahatma Gandhi e Jesus Cristo. Com lamentável periodicidade, somos obrigados a admitir o bárbaro estágio em que ainda vivemos.
Infelizmente, o atentado em Barcelona nesta semana não será o último. A raiz dos ódios não foi extirpada dos corações humanos.
CONY, Carlos Heitor. A raiz dos ódios. Folha de S. Paulo, 20 ago. 2017, p. A2.
No enunciado “Com lamentável periodicidade, somos obrigados a admitir o bárbaro estágio em que ainda vivemos”, o segmento “com lamentável periodicidade” funciona como um
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A raiz dos ódios
Carlos Heitor Cony
Segundo os entendidos, são mais de 8.000 anos do predomínio dos homens no planeta Terra. Pelo calendário gregoriano, são 2017 anos que o cristianismo, religião dominante no Ocidente, prega a igualdade entre os seres humanos, condenando a violência, o racismo e a superioridade de uma raça sobre a outra.
Infelizmente, o atentado desta semana em Barcelona mostrou, mais uma vez, que a humanidade pode superar a brutalidade de certos animais. Nesse particular, tivemos recentemente os casos mais dolorosos da raça humana: o Holocausto nazista, a tragédia de Guernica (na própria Espanha) e os diversos atentados em várias cidades e regiões do mundo em pleno século 21.
Praticamente a cada ano uma grande cidade é devastada por criminosos que, invocando deuses e territórios, colocam a raça humana no mesmo nível dos animais ferozes. O atentado atribuído até agora ao Estado Islâmico é uma prova de que estamos longe de uma sociedade justa. O noticiário desses dias cita os detalhes da carnificina em Barcelona, que se somam às barbaridades de Londres, Nice, Estocolmo, Berlim, Paris, Bruxelas, Munique, Manchester e outras cidades que consideramos civilizadas. Nesta semana, os atentados de Barcelona e as manifestações de Charlottesville, invocando a supremacia de uma raça sobre outra, demonstram que em pleno século 21 a sociedade humana não aprendeu nem quis aprender os fundamentos básicos da fraternidade que tornariam o mundo mais justo e digno.
Não adiantaram o sonho de Martin Luther King, Nelson Mandela, Mahatma Gandhi e Jesus Cristo. Com lamentável periodicidade, somos obrigados a admitir o bárbaro estágio em que ainda vivemos.
Infelizmente, o atentado em Barcelona nesta semana não será o último. A raiz dos ódios não foi extirpada dos corações humanos.
CONY, Carlos Heitor. A raiz dos ódios. Folha de S. Paulo, 20 ago. 2017, p. A2.
Considere o seguinte fragmento:
“Praticamente a cada ano uma grande cidade é devastada por criminosos que, invocando deuses e territórios, colocam a raça humana no mesmo nível dos animais ferozes”.
À expressão “praticamente a cada ano” denota um sentido de
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'Festas de conserto' pregam o fim do desperdício e preservação
Movimento incentiva as pessoas a economizar e reduzir lixo eletrônico ao ensiná-las a reparar seus produtos em vez de jogá-los fora
Do “Financial Times”
Tradução de Paulo Migliacci
Quando foi a última vez que você consertou algo”?
A globalização nos propiciou produtos importados baratos, o que resultou em deflação de preços e em um ciclo de substituição curto.
Os produtos novos são tão baratos que em geral não compensa, em termos econômicos, pagar para que alguém os conserte caso quebrem. Com o tempo, perdemos gradualmente as capacidades transmitidas pelas gerações precedentes para o conserto de coisas quebradas. Mas a reação começou, como mostram as chamadas festas de “restart”.
O conceito desse movimento, que está em ascensão, é simples: “reparar o nosso relacionamento com os produtos eletrônicos”.
Pessoas levam impressoras, laptops, ventiladores, toca- discos antigos e outros aparelhos quebrados para “consertadores” voluntários, que mostram que seus objetos ainda poderiam durar anos, por meio de consertos simples. O objetivo das festas, organizadas pela empresa britânica Restart Project, não é só gerar economia de dinheiro como ajudar a salvar o planeta.
Os anfitriões das festas “restar” em todo o mundo já impediram que um total de cinco toneladas em aparelhos eletrônicos fossem jogadas no lixo. Isso impressiona — até que você descubra que a previsão para 2018 é que criemos 50 milhões de toneladas em resíduos, com aparelhos eletrônicos descartados.
Hoje em dia, há legiões de pessoas online ensinando como consertar as coisas, em lugar de jogá-las fora. Há até uma hashtag no Twitter, HSOS-Restart, que as pessoas empregam para publicar fotos de objetos com defeitos complicados, na esperança de obter conselhos da comunidade dos consertadores.
O site estadunidense iFixit.org se define como o manual de reparos grátis da internet, e seu conteúdo, com vídeos e manuais de instrução, ensina como fazer reparos. Os mais de 600 mil membros da comunidade exigem o “direito de consertar” as coisas que compram.
“Quando você paga por um produto, o fabricante não deveria ter o direito de ditar como você deve usá-lo”, o site afirma. “Mas é exatamente isso que alguns fabricantes tentam. É uma prática comum recusar o fornecimento de peças, ferramentas e instruções aos consumidores e pequenas oficinas de consertos.”
O iFixit afirma que isso alimenta a cultura do descarte. Mas reciclagem nem sempre é a resposta, diz o site. O argumento é que o imenso volume de resíduos de aparelhos elétricos torna a reciclagem insustentável em longo prazo “e muito menos ecológica do que alguns fabricantes gostariam de levá-lo a acreditar”.
Folha de S. Paulo, 20 ago. 2017, Mercado, p. A22. (Adaptado)
A interrogação que abre o texto - “Quando foi a última vez que você consertou algo?” - constitui, em termos de organização e progressão argumentativa, um exemplo de pergunta