Unit-AL 2019/2 Demais Cursos
87 Questões
TEXTO:
As grandes cidades do nosso tempo são
também o lugar onde a ética da competição e a
pressão pelo status mais depressa conduzem ao
individualismo aberto e possessivo, ao mesmo tempo
[5] que a massificação materialista termina por levar
à fragmentação e à perda da individualidade.
Morosidade, mau humor, hostilidades dissimuladas ou
ostensivas, desordens psicológicas, violências, crimes
são sintomas diversos de uma mesma síndrome e se
[10] encontram num mesmo lugar social, que é o medo.
Há medos urbanos de toda natureza: objetivos e
subjetivos, individuais e coletivos, ocasionais e
permanentes, medos fundados e infundados. Eles
habitam o cotidiano dos cidadãos e o envolvem num
[15] drama. A cidade do medo termina por criar, todos os
dias, novos medos.
O maior medo é, sem dúvida, o medo da pobreza
e o medo dos pobres. Isso é grave, porque acabamos
sendo mais medrosos das vítimas que mesmo das
[20] causas da miséria. Sendo assim, teremos de nos
preparar para viver sob temores ainda mais vastos e
profundos, porque, no maravilhoso mundo novo que
agora nos preparam, as grandes cidades no Brasil
serão ainda maiores e mais carregadas de miséria. [...]
[25] De muito pouco adianta blaterar contra o
tamanho excessivo das cidades ou providenciar
estatísticas que façam crer que elas vão parar de
crescer. O que, em primeiro lugar, urge fazer é tomar
as cidades e a urbanização como realmente elas
[30] são e empreender o que há muito tempo se deixou
de fazer, isto é, um exame sistêmico estrutural do
fenômeno, como coisa global que ele é. Cabe, em
segundo lugar, formular cenários de longo prazo,
cujo conteúdo seja forçosamente menos urbanístico
[35] e mais de natureza econômica, social e política. [...]
No seu movimento atual, as grandes cidades
brasileiras já apontam, aliás, para o futuro. Para
ficar num só exemplo, a enorme extensão territorial
é agravada pela imobilidade absoluta ou relativa a
[40] que são condenados os habitantes mais pobres.
Ficam, desse modo, ainda mais pobres, subordinados
à lei do mercado quanto ao emprego e quanto à
disponibilidade de bens e serviços, mais raros e mais
caros, nas frações da cidade onde se encontram
[45] virtualmente confinados. Pode-se até imaginar que, a
prosseguir como vamos, as grandes cidades serão tão
fragmentadas material e socialmente quanto já o são
hoje os seus moradores. Todavia, tal fragmentação
pode levar à recriação de uma vida coletiva local, não
[50] independente da aglomeração como um todo,
mas representativa das condições de vida reinantes
em cada fragmento. [...] O que precisamos, antes do
mais, é procurar soluções nacionais integradas dos
fatores econômicos, sociais e políticos e que ajudem
[55] a transformar as regiões metropolitanas atuais em
verdadeiras regiões de cidades, ou, ainda melhor,
em autênticas federações urbanas, onde o ponto de
partida e o objetivo final seja esta categoria humana
praticamente inexistente no Brasil: o cidadão.
SANTOS, Milton. O país distorcido: o Brasil, a globalização e a cidadania. São Paulo: Publifolha, s.d. p. 126-128.
O autor, após referir-se à síndrome do medo no primeiro parágrafo, no segundo
TEXTO:
As grandes cidades do nosso tempo são
também o lugar onde a ética da competição e a
pressão pelo status mais depressa conduzem ao
individualismo aberto e possessivo, ao mesmo tempo
[5] que a massificação materialista termina por levar
à fragmentação e à perda da individualidade.
Morosidade, mau humor, hostilidades dissimuladas ou
ostensivas, desordens psicológicas, violências, crimes
são sintomas diversos de uma mesma síndrome e se
[10] encontram num mesmo lugar social, que é o medo.
Há medos urbanos de toda natureza: objetivos e
subjetivos, individuais e coletivos, ocasionais e
permanentes, medos fundados e infundados. Eles
habitam o cotidiano dos cidadãos e o envolvem num
[15] drama. A cidade do medo termina por criar, todos os
dias, novos medos.
O maior medo é, sem dúvida, o medo da pobreza
e o medo dos pobres. Isso é grave, porque acabamos
sendo mais medrosos das vítimas que mesmo das
[20] causas da miséria. Sendo assim, teremos de nos
preparar para viver sob temores ainda mais vastos e
profundos, porque, no maravilhoso mundo novo que
agora nos preparam, as grandes cidades no Brasil
serão ainda maiores e mais carregadas de miséria. [...]
[25] De muito pouco adianta blaterar contra o
tamanho excessivo das cidades ou providenciar
estatísticas que façam crer que elas vão parar de
crescer. O que, em primeiro lugar, urge fazer é tomar
as cidades e a urbanização como realmente elas
[30] são e empreender o que há muito tempo se deixou
de fazer, isto é, um exame sistêmico estrutural do
fenômeno, como coisa global que ele é. Cabe, em
segundo lugar, formular cenários de longo prazo,
cujo conteúdo seja forçosamente menos urbanístico
[35] e mais de natureza econômica, social e política. [...]
No seu movimento atual, as grandes cidades
brasileiras já apontam, aliás, para o futuro. Para
ficar num só exemplo, a enorme extensão territorial
é agravada pela imobilidade absoluta ou relativa a
[40] que são condenados os habitantes mais pobres.
Ficam, desse modo, ainda mais pobres, subordinados
à lei do mercado quanto ao emprego e quanto à
disponibilidade de bens e serviços, mais raros e mais
caros, nas frações da cidade onde se encontram
[45] virtualmente confinados. Pode-se até imaginar que, a
prosseguir como vamos, as grandes cidades serão tão
fragmentadas material e socialmente quanto já o são
hoje os seus moradores. Todavia, tal fragmentação
pode levar à recriação de uma vida coletiva local, não
[50] independente da aglomeração como um todo,
mas representativa das condições de vida reinantes
em cada fragmento. [...] O que precisamos, antes do
mais, é procurar soluções nacionais integradas dos
fatores econômicos, sociais e políticos e que ajudem
[55] a transformar as regiões metropolitanas atuais em
verdadeiras regiões de cidades, ou, ainda melhor,
em autênticas federações urbanas, onde o ponto de
partida e o objetivo final seja esta categoria humana
praticamente inexistente no Brasil: o cidadão.
SANTOS, Milton. O país distorcido: o Brasil, a globalização e a cidadania. São Paulo: Publifolha, s.d. p. 126-128.
“A cidade do medo termina por criar, todos os dias, novos medos.” (l. 15-16)
A frase em destaque tem o seu sentido preservado na alternativa
TEXTO:
As grandes cidades do nosso tempo são
também o lugar onde a ética da competição e a
pressão pelo status mais depressa conduzem ao
individualismo aberto e possessivo, ao mesmo tempo
[5] que a massificação materialista termina por levar
à fragmentação e à perda da individualidade.
Morosidade, mau humor, hostilidades dissimuladas ou
ostensivas, desordens psicológicas, violências, crimes
são sintomas diversos de uma mesma síndrome e se
[10] encontram num mesmo lugar social, que é o medo.
Há medos urbanos de toda natureza: objetivos e
subjetivos, individuais e coletivos, ocasionais e
permanentes, medos fundados e infundados. Eles
habitam o cotidiano dos cidadãos e o envolvem num
[15] drama. A cidade do medo termina por criar, todos os
dias, novos medos.
O maior medo é, sem dúvida, o medo da pobreza
e o medo dos pobres. Isso é grave, porque acabamos
sendo mais medrosos das vítimas que mesmo das
[20] causas da miséria. Sendo assim, teremos de nos
preparar para viver sob temores ainda mais vastos e
profundos, porque, no maravilhoso mundo novo que
agora nos preparam, as grandes cidades no Brasil
serão ainda maiores e mais carregadas de miséria. [...]
[25] De muito pouco adianta blaterar contra o
tamanho excessivo das cidades ou providenciar
estatísticas que façam crer que elas vão parar de
crescer. O que, em primeiro lugar, urge fazer é tomar
as cidades e a urbanização como realmente elas
[30] são e empreender o que há muito tempo se deixou
de fazer, isto é, um exame sistêmico estrutural do
fenômeno, como coisa global que ele é. Cabe, em
segundo lugar, formular cenários de longo prazo,
cujo conteúdo seja forçosamente menos urbanístico
[35] e mais de natureza econômica, social e política. [...]
No seu movimento atual, as grandes cidades
brasileiras já apontam, aliás, para o futuro. Para
ficar num só exemplo, a enorme extensão territorial
é agravada pela imobilidade absoluta ou relativa a
[40] que são condenados os habitantes mais pobres.
Ficam, desse modo, ainda mais pobres, subordinados
à lei do mercado quanto ao emprego e quanto à
disponibilidade de bens e serviços, mais raros e mais
caros, nas frações da cidade onde se encontram
[45] virtualmente confinados. Pode-se até imaginar que, a
prosseguir como vamos, as grandes cidades serão tão
fragmentadas material e socialmente quanto já o são
hoje os seus moradores. Todavia, tal fragmentação
pode levar à recriação de uma vida coletiva local, não
[50] independente da aglomeração como um todo,
mas representativa das condições de vida reinantes
em cada fragmento. [...] O que precisamos, antes do
mais, é procurar soluções nacionais integradas dos
fatores econômicos, sociais e políticos e que ajudem
[55] a transformar as regiões metropolitanas atuais em
verdadeiras regiões de cidades, ou, ainda melhor,
em autênticas federações urbanas, onde o ponto de
partida e o objetivo final seja esta categoria humana
praticamente inexistente no Brasil: o cidadão.
SANTOS, Milton. O país distorcido: o Brasil, a globalização e a cidadania. São Paulo: Publifolha, s.d. p. 126-128.
“Sendo assim, teremos de nos preparar para viver sob temores ainda mais vastos e profundos, porque, no maravilhoso mundo novo que agora nos preparam, as grandes cidades no Brasil serão ainda maiores e mais carregadas de miséria.” (l. 20-24)
Sobre esse fragmento, é correto afirmar:
TEXTO:
As grandes cidades do nosso tempo são
também o lugar onde a ética da competição e a
pressão pelo status mais depressa conduzem ao
individualismo aberto e possessivo, ao mesmo tempo
[5] que a massificação materialista termina por levar
à fragmentação e à perda da individualidade.
Morosidade, mau humor, hostilidades dissimuladas ou
ostensivas, desordens psicológicas, violências, crimes
são sintomas diversos de uma mesma síndrome e se
[10] encontram num mesmo lugar social, que é o medo.
Há medos urbanos de toda natureza: objetivos e
subjetivos, individuais e coletivos, ocasionais e
permanentes, medos fundados e infundados. Eles
habitam o cotidiano dos cidadãos e o envolvem num
[15] drama. A cidade do medo termina por criar, todos os
dias, novos medos.
O maior medo é, sem dúvida, o medo da pobreza
e o medo dos pobres. Isso é grave, porque acabamos
sendo mais medrosos das vítimas que mesmo das
[20] causas da miséria. Sendo assim, teremos de nos
preparar para viver sob temores ainda mais vastos e
profundos, porque, no maravilhoso mundo novo que
agora nos preparam, as grandes cidades no Brasil
serão ainda maiores e mais carregadas de miséria. [...]
[25] De muito pouco adianta blaterar contra o
tamanho excessivo das cidades ou providenciar
estatísticas que façam crer que elas vão parar de
crescer. O que, em primeiro lugar, urge fazer é tomar
as cidades e a urbanização como realmente elas
[30] são e empreender o que há muito tempo se deixou
de fazer, isto é, um exame sistêmico estrutural do
fenômeno, como coisa global que ele é. Cabe, em
segundo lugar, formular cenários de longo prazo,
cujo conteúdo seja forçosamente menos urbanístico
[35] e mais de natureza econômica, social e política. [...]
No seu movimento atual, as grandes cidades
brasileiras já apontam, aliás, para o futuro. Para
ficar num só exemplo, a enorme extensão territorial
é agravada pela imobilidade absoluta ou relativa a
[40] que são condenados os habitantes mais pobres.
Ficam, desse modo, ainda mais pobres, subordinados
à lei do mercado quanto ao emprego e quanto à
disponibilidade de bens e serviços, mais raros e mais
caros, nas frações da cidade onde se encontram
[45] virtualmente confinados. Pode-se até imaginar que, a
prosseguir como vamos, as grandes cidades serão tão
fragmentadas material e socialmente quanto já o são
hoje os seus moradores. Todavia, tal fragmentação
pode levar à recriação de uma vida coletiva local, não
[50] independente da aglomeração como um todo,
mas representativa das condições de vida reinantes
em cada fragmento. [...] O que precisamos, antes do
mais, é procurar soluções nacionais integradas dos
fatores econômicos, sociais e políticos e que ajudem
[55] a transformar as regiões metropolitanas atuais em
verdadeiras regiões de cidades, ou, ainda melhor,
em autênticas federações urbanas, onde o ponto de
partida e o objetivo final seja esta categoria humana
praticamente inexistente no Brasil: o cidadão.
SANTOS, Milton. O país distorcido: o Brasil, a globalização e a cidadania. São Paulo: Publifolha, s.d. p. 126-128.
Em “O maior medo é, sem dúvida, o medo da pobreza e o medo dos pobres.” (l. 17-18), o termo em negrito expressa
TEXTO:
As grandes cidades do nosso tempo são
também o lugar onde a ética da competição e a
pressão pelo status mais depressa conduzem ao
individualismo aberto e possessivo, ao mesmo tempo
[5] que a massificação materialista termina por levar
à fragmentação e à perda da individualidade.
Morosidade, mau humor, hostilidades dissimuladas ou
ostensivas, desordens psicológicas, violências, crimes
são sintomas diversos de uma mesma síndrome e se
[10] encontram num mesmo lugar social, que é o medo.
Há medos urbanos de toda natureza: objetivos e
subjetivos, individuais e coletivos, ocasionais e
permanentes, medos fundados e infundados. Eles
habitam o cotidiano dos cidadãos e o envolvem num
[15] drama. A cidade do medo termina por criar, todos os
dias, novos medos.
O maior medo é, sem dúvida, o medo da pobreza
e o medo dos pobres. Isso é grave, porque acabamos
sendo mais medrosos das vítimas que mesmo das
[20] causas da miséria. Sendo assim, teremos de nos
preparar para viver sob temores ainda mais vastos e
profundos, porque, no maravilhoso mundo novo que
agora nos preparam, as grandes cidades no Brasil
serão ainda maiores e mais carregadas de miséria. [...]
[25] De muito pouco adianta blaterar contra o
tamanho excessivo das cidades ou providenciar
estatísticas que façam crer que elas vão parar de
crescer. O que, em primeiro lugar, urge fazer é tomar
as cidades e a urbanização como realmente elas
[30] são e empreender o que há muito tempo se deixou
de fazer, isto é, um exame sistêmico estrutural do
fenômeno, como coisa global que ele é. Cabe, em
segundo lugar, formular cenários de longo prazo,
cujo conteúdo seja forçosamente menos urbanístico
[35] e mais de natureza econômica, social e política. [...]
No seu movimento atual, as grandes cidades
brasileiras já apontam, aliás, para o futuro. Para
ficar num só exemplo, a enorme extensão territorial
é agravada pela imobilidade absoluta ou relativa a
[40] que são condenados os habitantes mais pobres.
Ficam, desse modo, ainda mais pobres, subordinados
à lei do mercado quanto ao emprego e quanto à
disponibilidade de bens e serviços, mais raros e mais
caros, nas frações da cidade onde se encontram
[45] virtualmente confinados. Pode-se até imaginar que, a
prosseguir como vamos, as grandes cidades serão tão
fragmentadas material e socialmente quanto já o são
hoje os seus moradores. Todavia, tal fragmentação
pode levar à recriação de uma vida coletiva local, não
[50] independente da aglomeração como um todo,
mas representativa das condições de vida reinantes
em cada fragmento. [...] O que precisamos, antes do
mais, é procurar soluções nacionais integradas dos
fatores econômicos, sociais e políticos e que ajudem
[55] a transformar as regiões metropolitanas atuais em
verdadeiras regiões de cidades, ou, ainda melhor,
em autênticas federações urbanas, onde o ponto de
partida e o objetivo final seja esta categoria humana
praticamente inexistente no Brasil: o cidadão.
SANTOS, Milton. O país distorcido: o Brasil, a globalização e a cidadania. São Paulo: Publifolha, s.d. p. 126-128.
Em “a que são condenados” (l. 39-40), o termo de relação “a” faz referência a
TEXTO:
Bobeou, passou
Eis algo que não se estoca nem se renova: o tempo
A tecnologia avança e facilita a vida das pessoas.
As distâncias se reduzem e tudo fica mais rápido. São
evoluções que deveriam fazer com que todos tivessem
mais tempo disponíveis para aquilo que tanto desejam.
[5] Porém, o que se observa no mundo corporativo é uma
generalizada falta de tempo. É uma síndrome que
ataca a todos, sem distinção. [...]
A crise diária preenche, absorve e consome boa
parte do tempo que temos disponível. Mas tudo isso
[10] é apenas efeito de uma causa maior. É preciso ir a
fundo para compreender o verdadeiro motivo da falta
de tempo. O tempo total disponível é igual para todos.
[...]
[...] Não aproveitá-lo de modo produtivo significa
perdê-lo para sempre. É como um avião que decola
[15] com um assento vazio, ou um quarto de hotel que
não foi ocupado.
O que diferencia as pessoas que otimizam o
seu tempo disponível é a forma como administram
esse precioso recurso. A maneira como geralmente
[20] nos expressamos é enganosa: “ganhar” ou “perder”
tempo não faz sentido. Quem não tem controle sobre
seu tempo não tem controle sobre si mesmo.
O uso de nosso crédito diário é uma combinação
entre clareza e ação. Clareza representa decidir
[25] a direção que se deve seguir, significa ter foco e
não se dispersar. Antes de definir o que ou como
fazer, é preciso ter nítido para onde se deseja ir,
pois mais importante que a velocidade é a direção.
Definir os objetivos pessoais representa preparar
[30] o futuro. É algo que deve ser tratado a cada dia,
com base na visão que desejamos construir. O
que planejamos no passado vivemos no presente.
Quem não preparar seu futuro será atropelado pela
crise diária. Tal envolvimento é motivado pela falta
[35] de objetivos pessoais. [...] E isso não é tudo. Sem
ação efetiva, o futuro será apenas uma miragem. É
preciso disposição e motivação para mudar atitudes e
hábitos. Eternas transições fazem com que as coisas
se acomodem.
[40] Sempre existiram e continuarão existindo
motivos que poderão limitar nossas ações. São
dificuldades palpáveis que se transformam em
desculpas verdadeiras e escondem as reais razões
pelas quais abandonamos os desafios. De nada
[45] adianta conceber o futuro sem determinação para
atingi-lo. Não dá para 45 perder peso sem seguir
uma dieta balanceada e sem fazer exercícios físicos
regulares. É preciso transformar-se, desaprender e,
então, reaprender.
[50] É preciso mudar o jeito de ver e pensar,
desenvolvendo um novo modelo mental. Cabe a cada
um escrever sua própria “memória do futuro”. Mais
importante que aprender a administrar o relógio é
saber utilizar a bússola.
BUGELLI, Sílvio. Bobeou, passou. Exame, São Paulo, ano 34, n. 17, p. 210, s.d.
Com base no texto, é correto afirmar: