IFNMG 2012/2
20 Questões
Instrução: O texto a seguir serve de base para responder à questão. Leia-o atentamente.
Texto
ANTIGAMENTE
Antigamente as moças chamavam-se “mademoiselles” e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhe pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia.
As pessoas, quando corriam, antigamente, era para tirar o pai da forca, e não caíam de cavalo magro. Algumas jogavam verde para colher maduro, e sabiam com quantos paus se faz uma canoa. O que não impedia que, nesse entremente, esse ou aquele embarcasse em canoa furada. Encontravam alguém que lhes passava a manta e azulava, dando às de Vila-Diogo.
Os mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar a fresca; e também tomavam cautela de não apanhar o sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo, chupando balas de alteia. Ou sonhavam em andar de aeroplano. Estes, de pouco siso, se metiam em camisa de onze varas e até em calças pardas; não admira que dessem com os burros n’água.
Havia os que tomavam chá em criança e, ao visitarem uma família da maior consideração, sabiam cuspir na escarradeira. Se mandavam seus respeitos a alguém, o portador garantia-lhes: “Farei presente”. Outros, ao cruzarem com um sacerdote, tiravam o chapéu, exclamando: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”; ao que o cumprimentado respondia: “Para sempre seja louvado”. E os eruditos, se alguém espirrava – sinal de defluxo – eram impelidos a exortar: Dominus tecum.
Embora sem saber da missa a metade, os presunçosos queriam ensinar padre-nosso ao vigário, e com isso punham a mão em cumbuca. Era natural que com eles se perdesse a tramontana. A pessoa cheia de melindres ficava sentida com a desfeita que lhe faziam quando, por exemplo, insinuavam que seu filho era artioso. É verdade que às vezes os meninos eram encapetados, e chegavam a pitar escondido atrás da igreja. As meninas não: verdadeiros cromos, umas teteias.
Antigamente, certos tipos faziam negócios e ficavam a ver navios; outros eram pegados com a boca na botija, contavam tudo tintim-por-tintim e iam comer o pão que o diabo amassou, lá onde Judas perdeu as botas.
Uns raros amarravam cachorros com linguiça. E alguns ouviam cantar o galo, mas não sabiam onde. As famílias faziam sortimento na venda, tinham conta no carniceiro e arrematavam qualquer quitanda que passasse à porta, desde que o moleque do tabuleiro, quase sempre um “cabrito”, não tivesse catinga. (...)
Antigamente os sobrados tinham assombrações; os meninos, lombrigas; (...) não havia fotógrafos, mas retratistas e os cristãos não morriam: descansavam.
Mas tudo isso era antigamente, isto é, outrora.
Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Quadrante 1. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1966.
Assinale a alternativa INCORRETA:
Instrução: O texto a seguir serve de base para responder à questão. Leia-o atentamente.
Texto
ANTIGAMENTE
Antigamente as moças chamavam-se “mademoiselles” e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhe pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia.
As pessoas, quando corriam, antigamente, era para tirar o pai da forca, e não caíam de cavalo magro. Algumas jogavam verde para colher maduro, e sabiam com quantos paus se faz uma canoa. O que não impedia que, nesse entremente, esse ou aquele embarcasse em canoa furada. Encontravam alguém que lhes passava a manta e azulava, dando às de Vila-Diogo.
Os mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar a fresca; e também tomavam cautela de não apanhar o sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo, chupando balas de alteia. Ou sonhavam em andar de aeroplano. Estes, de pouco siso, se metiam em camisa de onze varas e até em calças pardas; não admira que dessem com os burros n’água.
Havia os que tomavam chá em criança e, ao visitarem uma família da maior consideração, sabiam cuspir na escarradeira. Se mandavam seus respeitos a alguém, o portador garantia-lhes: “Farei presente”. Outros, ao cruzarem com um sacerdote, tiravam o chapéu, exclamando: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”; ao que o cumprimentado respondia: “Para sempre seja louvado”. E os eruditos, se alguém espirrava – sinal de defluxo – eram impelidos a exortar: Dominus tecum.
Embora sem saber da missa a metade, os presunçosos queriam ensinar padre-nosso ao vigário, e com isso punham a mão em cumbuca. Era natural que com eles se perdesse a tramontana. A pessoa cheia de melindres ficava sentida com a desfeita que lhe faziam quando, por exemplo, insinuavam que seu filho era artioso. É verdade que às vezes os meninos eram encapetados, e chegavam a pitar escondido atrás da igreja. As meninas não: verdadeiros cromos, umas teteias.
Antigamente, certos tipos faziam negócios e ficavam a ver navios; outros eram pegados com a boca na botija, contavam tudo tintim-por-tintim e iam comer o pão que o diabo amassou, lá onde Judas perdeu as botas.
Uns raros amarravam cachorros com linguiça. E alguns ouviam cantar o galo, mas não sabiam onde. As famílias faziam sortimento na venda, tinham conta no carniceiro e arrematavam qualquer quitanda que passasse à porta, desde que o moleque do tabuleiro, quase sempre um “cabrito”, não tivesse catinga. (...)
Antigamente os sobrados tinham assombrações; os meninos, lombrigas; (...) não havia fotógrafos, mas retratistas e os cristãos não morriam: descansavam.
Mas tudo isso era antigamente, isto é, outrora.
Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Quadrante 1. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1966.
Considerando o texto, a correspondência entre as frases usadas antigamente e seu significado mais atual foi feita INDEVIDAMENTE em:
Instrução: O texto a seguir serve de base para responder à questão. Leia-o atentamente.
Texto
ANTIGAMENTE
Antigamente as moças chamavam-se “mademoiselles” e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhe pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia.
As pessoas, quando corriam, antigamente, era para tirar o pai da forca, e não caíam de cavalo magro. Algumas jogavam verde para colher maduro, e sabiam com quantos paus se faz uma canoa. O que não impedia que, nesse entremente, esse ou aquele embarcasse em canoa furada. Encontravam alguém que lhes passava a manta e azulava, dando às de Vila-Diogo.
Os mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar a fresca; e também tomavam cautela de não apanhar o sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo, chupando balas de alteia. Ou sonhavam em andar de aeroplano. Estes, de pouco siso, se metiam em camisa de onze varas e até em calças pardas; não admira que dessem com os burros n’água.
Havia os que tomavam chá em criança e, ao visitarem uma família da maior consideração, sabiam cuspir na escarradeira. Se mandavam seus respeitos a alguém, o portador garantia-lhes: “Farei presente”. Outros, ao cruzarem com um sacerdote, tiravam o chapéu, exclamando: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”; ao que o cumprimentado respondia: “Para sempre seja louvado”. E os eruditos, se alguém espirrava – sinal de defluxo – eram impelidos a exortar: Dominus tecum.
Embora sem saber da missa a metade, os presunçosos queriam ensinar padre-nosso ao vigário, e com isso punham a mão em cumbuca. Era natural que com eles se perdesse a tramontana. A pessoa cheia de melindres ficava sentida com a desfeita que lhe faziam quando, por exemplo, insinuavam que seu filho era artioso. É verdade que às vezes os meninos eram encapetados, e chegavam a pitar escondido atrás da igreja. As meninas não: verdadeiros cromos, umas teteias.
Antigamente, certos tipos faziam negócios e ficavam a ver navios; outros eram pegados com a boca na botija, contavam tudo tintim-por-tintim e iam comer o pão que o diabo amassou, lá onde Judas perdeu as botas.
Uns raros amarravam cachorros com linguiça. E alguns ouviam cantar o galo, mas não sabiam onde. As famílias faziam sortimento na venda, tinham conta no carniceiro e arrematavam qualquer quitanda que passasse à porta, desde que o moleque do tabuleiro, quase sempre um “cabrito”, não tivesse catinga. (...)
Antigamente os sobrados tinham assombrações; os meninos, lombrigas; (...) não havia fotógrafos, mas retratistas e os cristãos não morriam: descansavam.
Mas tudo isso era antigamente, isto é, outrora.
Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Quadrante 1. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1966.
Assinale a alternativa que NÃO contempla uma interpretação possível do segundo parágrafo do texto.
Instrução: O texto a seguir serve de base para responder à questão. Leia-o atentamente.
Texto
A IDADE DAS PALAVRAS
Assim como os seres vivos, as palavras também envelhecem. Alguns vocábulos tornam-se melhores com a idade, adquirindo cada vez mais significados e popularidade, ao passo que outros acabam caducando, praticamente sumindo do vocabulário ou sobrevivendo com sentidos distintos do original.
É consenso entre os estudiosos da linguagem que o tempo imprime sinais específicos na língua. Esses sinais, assim como as rugas no rosto de um ancião, fornecem pistas importantes sobre a existência linguística das palavras. São traços que se manifestam sob as mais diversas formas - desde a ortografia datada de tempos idos, que denuncia a escrita de uma época; passando pela variação de significados de uma mesma palavra ao longo das décadas e por termos que caíram em desuso junto com os objetos a que davam nome; até o uso estilístico de arcaísmos e grafias antigas na literatura, entre outros "passadismos" que, paradoxalmente, fazem parte do presente do idioma.
O fascínio com a idade das palavras parece crescer a uma velocidade diretamente proporcional aos avanços da vida contemporânea. A impressão é que a obsolescência de muitas palavras começa a ocorrer em períodos de tempo cada vez menores, sobretudo em tempos de internet, em que modismos surgem e somem do dia pra noite. [...]
Foi assim, por exemplo, que o jornalista Alberto Villas começou a coletar termos, gírias e expressões caídas em desuso. A ideia de publicar Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Morta - Palavras que Sumiram do Mapa (Editora Globo, 2012) lhe ocorreu ao perceber que seus filhos não entendiam algumas palavras que ele dizia em casa. [...]
- Acho curioso palavras que sumiram junto com o progresso da tecnologia. "Datilografar", por exemplo. A máquina de escrever desapareceu e a datilografia foi junto. "Colchetes", "ilhós", "opaca", "popeline" estão sumindo porque as costureiras que costumavam ir em casa fazer roupa também estão desaparecendo. O meu critério foi colocar no dicionário palavras que ouvimos nos últimos 60 anos - explica. [...]
Embora sejam abundantes os exemplos de palavras que caíram em desuso devido à obsolescência dos objetos que nomeiam, esses vocábulos não necessariamente somem ou desaparecem, mas se tornam menos frequentes, associados a contextos mais específicos. A Linguística de Corpus - que investiga dados linguísticos coletados segundo critérios específicos - determina a ascensão e queda de um vocábulo ao longo do tempo, bem como suas associações e seus contextos, ensejando conclusões acerca da "vida útil" de um termo.
- Muitas palavras aparecem e morrem como se fossem uma moda. Na época da Jovem Guarda, por exemplo, apareceram inúmeras. "Pra frente", "broto", "carango", "brasa", "mora"... E passaram junto com a moda. Na época dos hippies só se ouvia "falou, amizade", "vamos transar um artesanato", "é isso aí...". Hoje ninguém usa mais - lembra Alberto Villas. [...]
Fonte: MURANO, Edgard. A idade das palavras. Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br/textos/80/artigo260792- 1.asp. Acesso em 02 jun 2012.
Assinale a alternativa que NÃO corresponde ao que veicula o texto:
Instrução: O texto a seguir serve de base para responder à questão. Leia-o atentamente.
Texto
A IDADE DAS PALAVRAS
Assim como os seres vivos, as palavras também envelhecem. Alguns vocábulos tornam-se melhores com a idade, adquirindo cada vez mais significados e popularidade, ao passo que outros acabam caducando, praticamente sumindo do vocabulário ou sobrevivendo com sentidos distintos do original.
É consenso entre os estudiosos da linguagem que o tempo imprime sinais específicos na língua. Esses sinais, assim como as rugas no rosto de um ancião, fornecem pistas importantes sobre a existência linguística das palavras. São traços que se manifestam sob as mais diversas formas - desde a ortografia datada de tempos idos, que denuncia a escrita de uma época; passando pela variação de significados de uma mesma palavra ao longo das décadas e por termos que caíram em desuso junto com os objetos a que davam nome; até o uso estilístico de arcaísmos e grafias antigas na literatura, entre outros "passadismos" que, paradoxalmente, fazem parte do presente do idioma.
O fascínio com a idade das palavras parece crescer a uma velocidade diretamente proporcional aos avanços da vida contemporânea. A impressão é que a obsolescência de muitas palavras começa a ocorrer em períodos de tempo cada vez menores, sobretudo em tempos de internet, em que modismos surgem e somem do dia pra noite. [...]
Foi assim, por exemplo, que o jornalista Alberto Villas começou a coletar termos, gírias e expressões caídas em desuso. A ideia de publicar Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Morta - Palavras que Sumiram do Mapa (Editora Globo, 2012) lhe ocorreu ao perceber que seus filhos não entendiam algumas palavras que ele dizia em casa. [...]
- Acho curioso palavras que sumiram junto com o progresso da tecnologia. "Datilografar", por exemplo. A máquina de escrever desapareceu e a datilografia foi junto. "Colchetes", "ilhós", "opaca", "popeline" estão sumindo porque as costureiras que costumavam ir em casa fazer roupa também estão desaparecendo. O meu critério foi colocar no dicionário palavras que ouvimos nos últimos 60 anos - explica. [...]
Embora sejam abundantes os exemplos de palavras que caíram em desuso devido à obsolescência dos objetos que nomeiam, esses vocábulos não necessariamente somem ou desaparecem, mas se tornam menos frequentes, associados a contextos mais específicos. A Linguística de Corpus - que investiga dados linguísticos coletados segundo critérios específicos - determina a ascensão e queda de um vocábulo ao longo do tempo, bem como suas associações e seus contextos, ensejando conclusões acerca da "vida útil" de um termo.
- Muitas palavras aparecem e morrem como se fossem uma moda. Na época da Jovem Guarda, por exemplo, apareceram inúmeras. "Pra frente", "broto", "carango", "brasa", "mora"... E passaram junto com a moda. Na época dos hippies só se ouvia "falou, amizade", "vamos transar um artesanato", "é isso aí...". Hoje ninguém usa mais - lembra Alberto Villas. [...]
Fonte: MURANO, Edgard. A idade das palavras. Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br/textos/80/artigo260792- 1.asp. Acesso em 02 jun 2012.
Da leitura do texto, depreende-se que:
Instrução: O texto a seguir serve de base para responder à questão. Leia-o atentamente.
Texto
A IDADE DAS PALAVRAS
Assim como os seres vivos, as palavras também envelhecem. Alguns vocábulos tornam-se melhores com a idade, adquirindo cada vez mais significados e popularidade, ao passo que outros acabam caducando, praticamente sumindo do vocabulário ou sobrevivendo com sentidos distintos do original.
É consenso entre os estudiosos da linguagem que o tempo imprime sinais específicos na língua. Esses sinais, assim como as rugas no rosto de um ancião, fornecem pistas importantes sobre a existência linguística das palavras. São traços que se manifestam sob as mais diversas formas - desde a ortografia datada de tempos idos, que denuncia a escrita de uma época; passando pela variação de significados de uma mesma palavra ao longo das décadas e por termos que caíram em desuso junto com os objetos a que davam nome; até o uso estilístico de arcaísmos e grafias antigas na literatura, entre outros "passadismos" que, paradoxalmente, fazem parte do presente do idioma.
O fascínio com a idade das palavras parece crescer a uma velocidade diretamente proporcional aos avanços da vida contemporânea. A impressão é que a obsolescência de muitas palavras começa a ocorrer em períodos de tempo cada vez menores, sobretudo em tempos de internet, em que modismos surgem e somem do dia pra noite. [...]
Foi assim, por exemplo, que o jornalista Alberto Villas começou a coletar termos, gírias e expressões caídas em desuso. A ideia de publicar Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Morta - Palavras que Sumiram do Mapa (Editora Globo, 2012) lhe ocorreu ao perceber que seus filhos não entendiam algumas palavras que ele dizia em casa. [...]
- Acho curioso palavras que sumiram junto com o progresso da tecnologia. "Datilografar", por exemplo. A máquina de escrever desapareceu e a datilografia foi junto. "Colchetes", "ilhós", "opaca", "popeline" estão sumindo porque as costureiras que costumavam ir em casa fazer roupa também estão desaparecendo. O meu critério foi colocar no dicionário palavras que ouvimos nos últimos 60 anos - explica. [...]
Embora sejam abundantes os exemplos de palavras que caíram em desuso devido à obsolescência dos objetos que nomeiam, esses vocábulos não necessariamente somem ou desaparecem, mas se tornam menos frequentes, associados a contextos mais específicos. A Linguística de Corpus - que investiga dados linguísticos coletados segundo critérios específicos - determina a ascensão e queda de um vocábulo ao longo do tempo, bem como suas associações e seus contextos, ensejando conclusões acerca da "vida útil" de um termo.
- Muitas palavras aparecem e morrem como se fossem uma moda. Na época da Jovem Guarda, por exemplo, apareceram inúmeras. "Pra frente", "broto", "carango", "brasa", "mora"... E passaram junto com a moda. Na época dos hippies só se ouvia "falou, amizade", "vamos transar um artesanato", "é isso aí...". Hoje ninguém usa mais - lembra Alberto Villas. [...]
Fonte: MURANO, Edgard. A idade das palavras. Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br/textos/80/artigo260792- 1.asp. Acesso em 02 jun 2012.
Leia este trecho:
“Embora sejam abundantes os exemplos de palavras que caíram em desuso devido à obsolescência dos objetos que nomeiam, esses vocábulos não necessariamente somem ou desaparecem, mas se tornam menos frequentes, associados a contextos mais específicos.”
Assinale a alternativa que contém análise morfossintática INCORRETA: