Mas se a Razão caminha sem mostrar a face, até a explosão do outono de 1793, seria vão ignorar as profundas rupturas que, a partir do início da Revolução, criaram entre Religião e Revolução, uma dinâmica de crise progressivamente agravada.
VOVELLE, Michel. A Revolução Francesa contra a Igreja. Da razão ao ser supremo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988. p. 25. (Fragmento).
Sobre os impactos religiosos, culturais e sociais da Revolução Francesa, assinale a alternativa correta
[...] encontramos uma diversidade de objetos particulares de cada região do Império e do período em que foram confeccionados. Entre tais objetos há os relevos funerários daqueles cidadãos que propiciaram espetáculos [...] que nos apresentam representações dos diferentes tipos de gladiadores, com sua musculatura bem definida e congelada no momento de um golpe, suas expressões de vitória ou de espera do golpe final, as formas de suas armas, vestimentas ou as pinturas de parede que decoraram o podium dos anfiteatros e casas, como em Pompeia.
GARRAFFONI, Renata Senna. Técnica e destreza nas arenas romanas: uma leitura da gladiatura no apogeu do império. 2004. 232 f. Tese (Doutorado) - Curso de História, IFCH, Campinas, Unicamp, 2004. (Fragmento adaptado).
No fragmento acima, a historiadora Renata Sena Garrafoni, ao analisar a sociedade romana, descreveu as fontes que foram usadas em seu trabalho de doutorado.
Elas podem ser definidas como fontes
Tudo isto, por sua vez, foi obtido pela transformação social e não tecnológica: pela liquidação (com o “Movimento das Cercas”) do cultivo comunal da Idade Média com seu campo aberto e seu pasto comum, da cultura de subsistência e de velhas atitudes não comerciais em relação à terra.
HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções (1789-1848). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014. p. 89. (Fragmento).
Sobre a Revolução Industrial, assinale a alternativa INCORRETA.
Documento 1:
Art. 1º É proibido à autoridade federal, assim como a dos Estados federados, expedir leis, regulamentos, ou atos administrativos, estabelecendo alguma religião, ou vedando-a, e criar diferenças entre os habitantes do país, ou nos serviços sustentados à custa do orçamento, por motivo de crenças, ou opiniões filosóficas ou religiosas.
Art. 2º A todas as confissões religiosas pertence por igual a faculdade de exercerem o seu culto, regeremse segundo a sua fé e não serem contrariadas nos atos particulares ou públicos, que interessem o exercício deste decreto.
Art. 3º A liberdade aqui instituída abrange não só os indivíduos nos atos individuais, senão também as igrejas, associações e institutos em que se acharem agremiados; cabendo a todos o pleno direito de se constituírem e viverem coletivamente, segundo o seu credo e a sua disciplina, sem intervenção do poder público.
Documento 2:
Art. 157. Praticar o espiritismo, a magia e seus sortilégios, usar de talismãs e cartomancias para despertar sentimentos de ódio ou amor, inculcar cura de moléstias curáveis ou incuráveis, enfim, para fascinar e subjugar a credulidade pública: Penas - de prisão celular por um a seis meses e multa de 100$ a 500$000.
BRASIL. Decreto nº 847, de 11 de outubro de 1890, promulga o Código Penal.
A partir da leitura dos documentos 1 e 2, assinale a alternativa correta.
Na metade do século IV, o Estado de maior expressão no vasto território da Núbia era conhecido pelo nome de Axum. Herdeiro das tradições de Meroé, distinguia-se delas devido a uma alteração cultural fundamental: a adoção do cristianismo.
MACEDO, José Rivair. História da África. São Paulo: Contexto, 2018. p. 28. (Fragmento).
Considerando as formas de organização social e religiosa das sociedades africanas anteriores à expansão europeia no continente, assinale a alternativa INCORRETA.
Diz-se algumas vezes: “A história é a ciência do passado”. É [no meu modo de ver] falar errado.
BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. p. 52
A partir da afirmativa proferida por Marc Bloch, assinale a alternativa que explica a afirmação deste historiador.